A TIM teve lucro líquido ajustado de R$ 423 milhões no segundo trimestre, crescimento de 26% sobre o resultado positivo de um ano antes, informou o grupo de telecomunicações controlado pela Telecom Italia. Analistas, em média, esperavam lucro de R$ 353,7 milhões, segundo estimativas compiladas pela Refinitiv. Não ficou imediatamente claro se os números são comparáveis.
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A empresa informou que contabilizou crédito fiscal de R$ 2,9 bilhões “advindo da decisão judicial favorável à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins”. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 1,616 bilhão, alta de 6,2% sobre um ano antes. A expectativa média dos analistas era de R$ 1,805 bilhão para esta linha.
Pouco antes de divulgar os números do resultado, a TIM informou que o conselho de administração da companhia aprovou pagamento de cerca de R$ 369 milhões de reais em juros sobre capital próprio. A empresa também estimou pagar este ano R$ 1 bilhão em JCP, baseando a projeção em seu plano estratégico que vai até 2021.
A companhia teve receita líquida de R$ 4,263 bilhões no segundo trimestre, aumento de 2,4% na comparação anual. O grupo apurou um crescimento de 16% na base de usuários de telefonia celular 4G, a 36,3 milhões, e expansão de 11,8% na base pós-paga, a 21,3 milhões de clientes. O total de linhas pré-pagas caiu 10,2% na comparação anual, para 33,6 milhões. Com isso, a receita média por usuário da operação de telefonia celular (arpu) teve alta de 5,8%, para R$ 23,2.
Enquanto isso, o número de assinantes do serviço de fibra subiu quase 20% no período, para 507 mil. Os avanços na base ocorreram com a linha de custos ajustados da operação praticamente estável, em R$ 2,646 bilhões.