O Banco do Brasil está preparando uma oferta de ações que poderá levantar até R$ 7,9 bilhões de reais, disseram três fontes com conhecimento do assunto. Os bancos, que já foram contratados para fazer a oferta, começam hoje (6) o trabalho numa reunião em Brasília e esperam fazer a precificação no fim de setembro, disse uma das fontes.
O sindicato encarregado pela distribuição das ações é formado por Itaú BBA, XP Investimentos, Caixa Econômica Federal, Credit Suisse, JPMorgan e Banco do Brasil. Uma das fontes disse que os bancos estão planejando precificar a oferta no final de setembro.
A Caixa Econômica Federal vai vender uma fatia de 2,4% no Banco do Brasil detida pelo fundo FI-FGTS, que vale cerca de R$ 3,1 bilhões, considerando a cotação de fechamento de segunda-feira.
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Além do FI-FGTS, a União e o próprio Banco do Brasil podem aderir à oferta. Hoje a União tem uma participação de 50,7% no banco e poderia reduzi-la para 50% mais uma ação. A União está considerando a venda da participação excedente ao controle. O conselho curador do FI-FGTS já aprovou a venda, segundo as fontes.
O Banco do Brasil está avaliando vender também cerca de R$ 3 bilhões em suas próprias ações que detém em tesouraria. Mas ainda não houve aprovação interna nem para a venda das ações em tesouraria nem para o excedente detido pela União.
Procurados pela Reuters, o Banco do Brasil e o Tesouro Nacional preferiram não comentar o assunto. A Caixa não retornou pedidos de comentário imediatamente.
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