A BB Seguridade teve leve alta do lucro líquido no segundo trimestre e elevou projeções para 2019, refletindo a combinação de melhora no desempenho operacional e do resultado financeiro na primeira metade do ano. A companhia, que reúne os negócios de seguros e previdência do Banco do Brasil, anunciou lucro líquido de R$ 1,08 bilhão, alta de 1,5% em relação ao obtido ante igual etapa de 2018. Em termos ajustados, o lucro, de mesma cifra no período, foi 18,6% maior ano a ano. O número veio um pouco acima da previsão média de analistas ouvidos pela Refinitiv, de R$ 993,7 milhões.
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Numa mão, os prêmios emitidos pelo grupo somaram R$ 2,51 bilhões de abril a junho, avançando 16% sobre um ano antes. De outro, o resultado da empresa com seus investimentos financeiros cresceu 3,7%, a R$ 169 milhões. Além disso, o volume de contribuições de previdência subiu 21,3% no semestre. A relação de despesas gerais e administrativas e receitas ficou praticamente estável em 12,8%. E a sinistralidade, que mede quanto das receitas são gastas com pagamento de benefícios aos segurados, caiu de 33,9% para 27,1%.
Com isso, a BB Seguridade elevou a previsão de alta do lucro líquido ajustado de 2019, do intervalo de 5% a 10% para o de 8% a 13%. Já a estimativa de crescimento de prêmios emitidos passou da faixa de 7% a 12% para a 10% a 15%. Para as reserva de previdência, a projeção de alta foi de 7% a 10% para 9% a 12%.
A BB Seguridade realizou no mês passado a venda de uma fatia que detinha na resseguradora IRB Brasil Resseguros, junto com a União Federal, numa oferta secundária de ações que movimentou R$ 7,4 bilhões. A BB Seguridade concluiu em novembro uma reestruturação na qual vendeu sua fatia numa joint venture de seguros automotivo e de grandes riscos para a sócia espanhola Mapfre.
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