O Bradesco anunciou um programa de desligamento voluntário (PDV) de funcionários, no momento em que as grandes instituições financeiras do país enfrentam crescente concorrência de bancos digitais. Em comunicado, o segundo maior banco privado do país afirmou que o período de adesão ao PDV será aberto na próxima segunda-feira, 2 de setembro, e seguirá até 16 de outubro para os funcionários “que preencherem os requisitos estabelecidos no regulamento”, afirmou o Bradesco sem dar detalhes. O número de funcionários elegíveis, assim como a expectativa de impacto financeiro do programa, serão divulgados após o fim do período de adesão.
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No comunicado, o banco afirmou que oferecerá a quem aderir ao programa, além das verbas rescisórias, o equivalente a 60% do salário fixo do mês, por ano completo trabalhado, limitado a 12 salários, além da manutenção do plano de saúde e odontológico por um ano e meio e seis meses de vale alimentação.
Segundo os dados mais recentes, o Bradesco tinha a maior folha de pagamentos entre os maiores bancos no país, embora seja menor do que Itaú Unibanco e Banco do Brasil em ativos.
O Bradesco tinha 99.198 funcionários no final do segundo trimestre. O Itaú Unibanco tinha 85.161 empregados, enquanto o Banco do Brasil empregava 96.168 pessoas. A Caixa Econômica Federal tinha 96.085 funcionários em março, último número disponível.
O anúncio do Bradesco vem na esteira de ações similares de outros grandes bancos no país. Em julho, o Itaú Unibanco tinha anunciado um PDV, mas também não informou o montante de adesões que pretende obter. Em maio, a Caixa abriu um PDV com objetivo de reduzir 3,5 mil postos.
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