O Banco do Brasil não está considerando vender sua fatia na Cielo, disse presidente-executivo do banco controlado pelo Estado hoje (08), derrubando ações da processadora de cartões em mais de 2%.
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As ações da Cielo subiram chegaram a ultrapassar 15% na última quinta-feira (01), após o jornal O Estado de S.Paulo publicar que o Banco do Brasil queria vender sua participação de 29% na empresa.
Mas o presidente-executivo do banco, Rubem Novaes, disse a jornalistas que “não estava considerando a possibilidade de deslistar ou vender nossa participação”.
O vice-presidente de varejo Marcelo Labuto chamou a processadora de cartões de parte do núcleo do banco.
As margens da Cielo, que também tem o Bradesco como sócios, estão sob forte pressão desde que os novos concorrentes, incluindo PagSeguro e Stone, entraram no mercado.
Resultado
O BB informou pela manhã que a carteira de crédito pode encolher até 2% este ano ou crescer 1% no máximo, já que os empréstimos a empresas devem continuar a cair. Nos primeiros seis meses do ano, o estoque de crédito do BB cresceu só 1,1%.
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Novaes atribuiu a revisão da meta à fraca atividade econômica, que segundo ele está reduzindo o apetite das empresas por empréstimos. Ainda assim, o banco manteve sua projeção de lucro líquido para o ano para um aumento de 17,5%.
Ele disse que o BB, que no mês passado lançou um programa de desligamento voluntário, deve reduzir custos para cumprir suas estimativas de lucro. O banco planeja transformar 333 agências em instalações mais simples, com custos menores.
Novaes disse que o programa de redução de custos, que custará 300 milhões de reais este ano, economizará 500 milhões de reais por ano a partir de 2020.
O retorno sobre o patrimônio líquido do banco, um indicador de rentabilidade, foi de 17,6%, um aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.
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