O dólar encerrou em queda frente ao real, em dia marcado por viés positivo nos mercados externos, em meio a otimismo em relação às negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
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O dólar à vista teve queda de 0,71%, a R$ 4,1421 na venda, em sessão em geral positiva para moedas emergentes. A moeda norte-americana, no entanto, acumulou alta de 0,43% na semana, e uma valorização de 8,50% no mês de agosto, maior nível de encerramento mensal desde setembro de 2015. O dólar futuro de maior liquidez tinha queda de 0,65%, para R$ 4,147.
O mês de agosto foi marcado por grande volatilidade nos mercados domésticos de câmbio, tendo de pano de fundo as disputas comercias entre EUA e China, as incertezas político-econômicas na Argentina, além das novas atuações do Banco Central no mercado com leilões de swap reverso e venda de dólar à vista.
No mês, o real também foi a moeda que mais apresentou desvalorização frente ao dólar, ficando atrás apenas do peso argentino.
“O real sofreu uma pressão acentuada em agosto, muito por conta do cenário externo caótico. No entanto, acredito que a moeda terá um alívio no próximo mês, já que as questões na Argentina já foram quase totalmente precificadas”, afirmou Alvaro Bandeira, economista-chefe do Banco digital Modalmais.
O Morgan Stanley elevou nesta sexta-feira as projeções para o dólar ante a moeda brasileira para os próximos trimestres e agora vê a moeda norte-americana em R$ 4,15 ao fim de setembro.
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Em setembro, o BC dá sequência aos leilões em realização neste mês de agosto, quando a autoridade monetária retomou a venda direta de dólares no mercado à vista pela primeira vez em dez anos. O BC fará as operações simultâneas de ofertas de dólar spot, swap reverso e swap tradicional entre 2 e 27 de setembro.
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