O Ibovespa teve queda hoje (15), em meio ao clima tenso nos mercados externos e uma bateria de resultados corporativos domésticos, caminhando para fechar a semana no vermelho.
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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,2%, a 99.056,91 pontos, no menor patamar em cerca de um mês, com o declínio acumulado na semana até o momento alcançando 4,75%. O volume financeiro do pregão somou R$ 21,1 bilhões.
No pior momento da sessão, o Ibovespa caiu a 98.200,36 pontos, após ter oscilado no azul nos primeiros negócios, quando chegou a subir a 101.014,41 pontos.
Wall Street teve uma sessão volátil, com números sobre vendas no varejo e o resultado do Walmart animando, enquanto previsões da Cisco e sinais divergentes sobre o embate comercial EUA-China pressionaram na ponta contrária.
Enquanto a China se prepara para adotar medidas em resposta às mais recentes tarifas norte-americanas sobre produtos chineses, o presidente Donald Trump disse qualquer acordo precisa ser segundo os termos dos EUA.
O S&P 500 encerrou com variação positiva de 0,24%. O europeu FTSEurofirst 300 caiu 0,28%.
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Apesar da relativa trégua nas bolsas no exterior na sessão, Pedro Menezes, membro do comitê de investimento de ações e sócio da Occam Brasil Gestão de Recursos, ressaltou que o cenário externo tem estado bem ruim, o que leva a desmonte de posições.
Para Fabio Alperowitch, sócio na Fama Investimentos, o movimento da bolsa foi normal dentro do contexto atual dos mercados. “O mundo está estranho, a volatilidade vai ocorrer.”
Além dos dilemas relacionados a disputa tarifária entre Washington e Pequim e potenciais efeitos na atividade econômica global, particularmente o risco de recessão, investidores também continuam atentos ao desdobramentos eleitorais na Argentina.
Dados da B3 mostram que o saldo negativo do capital externo negociado na Bovespa já soma R$ 7,1 bilhões em agosto, com saídas líquidas em todos os dias do mês. No ano, a saída líquida chega a R$ 17,6 bilhões.
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