O Walmart divulgou fortes resultados para o segundo trimestre e elevou suas expectativas de ganhos para o ano, evitando temporariamente preocupações em torno da demanda do consumidor, na esteira das tarifas sobre as importações provenientes da China. O desempenho do Walmart foi ajudado pelos clientes que gastaram mais em suas lojas e sites, indicando que a economia de consumo dos EUA não perdeu força.
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O maior varejista do mundo registrou um crescimento de 20 trimestres seguidos, ou cinco anos, marca inigualável por qualquer outra cadeia de varejo. O Walmart obtém 56% de sua receita com vendas de produtos alimentares, o que lhe permite administrar melhor a pressão das tarifas do que muitos concorrentes, disseram analistas.
Em uma entrevista hoje (15), o vice-presidente financeiro Brett Biggs disse que o Walmart aumentou os preços de alguns itens devido a essas tarifas, mas não está passando toda a pressão de custos que enfrenta para os consumidores. As vendas nas lojas dos EUA abertas há pelo menos um ano subiram 2,8%, excluindo combustíveis, no trimestre encerrado em julho de 31. Os analistas estimaram um crescimento de 2,07%, segundo dados do IBES da Refinitiv.
O lucro ajustado por ação aumentou para US$ 1,27 por ação, superando as expectativas de US$ 1,22 por ação. A receita total subiu 1,8%, para US$ 130,4 bilhões, superando as estimativas dos analistas de US$ 130,1 bilhões.
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