A BR Distribuidora registrou lucro líquido de R$ 302 milhões no segundo trimestre, alta de 14,8% na comparação com igual período do ano anterior, informou a companhia. É o primeiro balanço publicado pela BR após a sua privatização, na semana passada. A Petrobras, sua antiga controladora, reduziu sua participação na BR para 37,5%, levantando R$ 9,6 bilhões na bolsa paulista B3. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida) ajustado subiu 6,5% na comparação anual no segundo trimestre, para R$ 541 milhões.
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“O desempenho da companhia no segundo trimestre de 2019 é marcado principalmente pelo crescimento do volume de vendas na comparação com o primeiro trimestre do ano (+2,4%), em função do incremento nas vendas de diesel e também no ciclo OTTO, mesmo considerando o impacto negativo de menores volumes comercializados de produtos de aviação e de óleo combustível, reflexo do encerramento das operações/restrições operacionais em clientes”, disse a BR em nota.
O volume de vendas, de quase 10 bilhões de litros, registrou queda de apenas 0,6% na comparação com o segundo trimestre de 2018. As vendas dos combustíveis do ciclo OTTO (gasolina e etanol) no segundo trimestre aumentaram 1,9%, e de diesel para não térmicas, 2,3%, ante o segundo trimestre de 2018.
A receita líquida aumentou 1,9% ante o mesmo período do ano passado, para pouco mais de R$ 24 bilhões, disse a empresa, citando também aumento de 4,7% nos preços médios ante o primeiro trimestre. As despesas operacionais no período, de mais de R$ 1 bilhão, apresentaram reduções de 11,3% e 4,2% na comparação com o segundo trimestre de 2018 e primeiro trimestre de 2019, respectivamente.
A dívida líquida terminou o período em R$ 4,09 bilhões, alta de 27% ante o mesmo trimestre do ano passado, por efeitos do reconhecimento do padrão IFRS 16.