A Natura divulgou que o lucro do segundo trimestre mais que dobrou sobre um ano antes, apoiado em vendas fortes em todos os segmentos e em esforços de controle de custos. A empresa teve alta de 109,4% no lucro líquido do período sobre um ano antes, a R$ 66,6 milhões ante expectativa média de analistas de R$ 61,7 milhões, segundo dados da Refinitiv.
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“Todas as nossas três marcas (Natura, Aesop e The Body Shop) contribuíram para uma boa performance no trimestre”, afirmou a empresa no balanço, acrescentando que espera concluir a aquisição da Avon no começo de 2020.
Quase dois anos após comprar a rede de lojas The Body Shop da L’Oreal em uma transação de 1 bilhão de euros, a Natura fechou acordo em maio para adquirir a Avon, criando o quarto maior grupo de cosméticos do mundo. No trimestre encerrado em junho, a Natura teve receita líquida de R$ 3,4 bilhões, 9,8% maior do que um ano antes.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu 27%, para R$ 424,7 milhões. Analistas, em média, esperavam Ebitda de R$ 374,3 milhões, segundo a Refinitiv. A companhia fechou o semestre com dívida líquida de R$ 5,53 bilhões ante R$ 5,71 bilhões um ano antes. Com isso, a relação de alavancagem caiu de 3,3 vezes para 2,83 vezes.
Neste ano, as ações da Natura acumulam valorização de 43%.
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