O dólar encerrou em leve queda frente ao real hoje (3), em dia em geral positivo para as moedas emergentes, com investidores de olho nos desenvolvimentos da disputa comercial entre Estados Unidos e China e nas atuações do Banco Central no câmbio.
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O dólar à vista teve queda de 0,09%, a R$ 4,1798 na venda. O dólar futuro de maior liquidez mostrava desvalorização de 0,13%, a R$ 4,1870. A moeda norte-americana também se desvalorizava cerca de 1,35% contra a lira turca e 0,9% contra o rand sul-africano.
O noticiário sobre as negociações comerciais permaneceu em foco na sessão, com o vice-premiê da China, Liu He, dizendo que a China se opõe firmemente a uma guerra comercial, pois não é boa para ela, para os EUA e para o mundo, de acordo com a agência de notícias estatal “Xinhua”.
O presidente dos EUA, Donald Trump, por sua vez, afirmou que as negociações com a China estão “indo muito bem”, mas alertou que será “mais duro” nas negociações com a China em um segundo mandato se as discussões comerciais se arrastarem.
“A guerra comercial entre EUA e China é o que tem tirado o sono dos mercados de todo mundo. Enquanto não tivermos uma resolução sobre isso, teremos uma precificação diária baseada nas movimentações dessa disputa”, afirmou Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.
A moeda brasileira, no entanto, foi mais pressionada pela cautela dos investidores diante das atuações do Banco Central no mercado de câmbio.
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Para Galhardo, o mercado está em dúvida sobre qual é a intenção do BC para a taxa de câmbio e isso acaba atraindo uma ponderação em torno do ativo. “Não sabemos se a intenção dele (do BC) é ter um dólar desvalorizado e deixar a exportação se beneficiar com isso ou baixar a taxa.”
O Banco Central tem realizado diariamente leilões de dólar à vista, swaps cambiais reversos e swaps cambiais tradicionais. Para setembro, a autarquia afirmou que as operações visam trocar US$ 11,6 bilhões de swap tradicional para dólar spot.
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