A estatal Saudi Aramco procurou a Autoridade de Investimentos de Abu Dhabi (ADIA), GIC de Singapura e outros fundos soberanos para investir na parte doméstica da oferta da gigante do petróleo que busca alcançar uma avaliação de US$ 2 trilhões, disseram fontes.
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Após conversas iniciais nos últimos meses entre a Arábia Saudita e governos no Golfo e na Ásia, começaram as abordagens aos fundos soberanos através dos bancos nomeados para lidar com a oferta pública inicial (IPO) da Aramco, disseram as fontes.
Uma reunião entre a administração da Aramco e uma equipe da ADIA, de Abu Dhabi, o terceiro maior fundo soberano do mundo, foi marcada para outubro, disse uma das fontes à Reuters.
Uma segunda fonte confirmou a abordagem da ADIA, enquanto duas outras fontes disseram que a GIC havia sido abordada.
Todas as fontes que falaram com a Reuters pediram para ficar anônimas, pois não estavam autorizadas a falar com a imprensa.
O investidor estatal de Abu Dhabi, Mubadala Investment Co, que tem US$ 229 bilhões sob gestão, também foi abordado pelos consultores da Aramco, disseram duas fontes.
Uma das fontes disse que as abordagens ainda estão em um estágio inicial e que alguns dos fundos ainda precisam estudar as propostas antes de decidir se irão investir.
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Entre os investidores do Golfo, o fundo soberano do Bahrein, Mumtalakat, deve considerar investir no IPO, disse outra fonte.
A ADIA e Mubadala se recusaram a comentar, enquanto Aramco e Mumtalakat não responderam imediatamente a um pedido de comentário.
As abordagens aos fundos soberanos nos países próximos da Arábia Saudita e às famílias abastadas do país indicam que os banqueiros pretendem construir uma base de investidores para atingir a avaliação de US$ 2 trilhões almejada pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.
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