O banco mineiro BMG e a varejista de moda C&A precificaram suas ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) no piso da faixa indicativa dos coordenadores, mostrando apetite moderado de investidores pelos papéis, mesmo com o mercado acionário doméstico atingindo máximas históricas nesta semana.
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Somados os R$ 3,2 bilhões das duas operações, o mercado acionário doméstico supera R$ 10 bilhões em IPOs em 2019, ultrapassando os R$ 6,75 bilhões do acumulado no ano passado. Por outro lado, o resultado deve ficar bem abaixo dos R$ 20 bilhões movimentados em IPOs no país em 2017.
A operação do BMG movimentou R$ 1,6 bilhão, sendo R$ 1,2 bilhão da oferta primária – recursos novos, cujo montante vai para o caixa da companhia – e R$ 400 milhões na oferta secundária. O principal acionista do BMG, Flávio Pentagna Guimarães, é o vendedor.
A faixa indicativa do IPO do BMG foi definida entre R$ 11,60 – valor da precificação – e R$ 13,40 por ação. A operação está sendo coordenada por XP Investimentos, Itaú BBA, Credit Suisse, Brasil Plural e BB Investimentos.
A estreia dos papéis do BMG no pregão está prevista para acontecer na próxima segunda-feira (28) sob código BMGB11.
C&A
O IPO da C&A, uma das maiores varejistas de moda no país, saiu a R$ 16,50 por ação, também no piso da faixa indicativa, que ia até R$ 20. As ações da varejista começam a ser negociadas na B3 também no dia 28, com o código CEAB3.
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Tanto a tranche primária quanto a secundária movimentaram R$ 813,7 milhões cada, somando R$ 1,63 bilhão.
A família Brenninkmeijer, dos irmãos Clemens e August cujas iniciais deram origem à marca na Holanda em 1861, é vendedora na oferta secundária. Os recursos da tranche primária serão usados para pagar empréstimos intracompany e para expansão orgânica.
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