O dólar encerrou em alta contra o real hoje (14), em dia marcado por menor liquidez nos mercados por feriado nos Estados Unidos e em meio a um cenário menos otimista em relação às negociações comerciais entre EUA e China.
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O dólar à vista subiu 0,81% nesta segunda-feira, a R$ 4,1285, maior nível de fechamento desde 2 de outubro. Na B3, o dólar futuro tinha alta de 0,52%, a R$ 4,1335.
Os mercados financeiros dos EUA permaneceram parcialmente fechados nesta segunda devido ao feriado do dia de Colombo, em comemoração ao descobrimento da América, por Cristovão Colombo. Segundo operadores, o fato ajudou a manter a liquidez mais estreita no dia, impulsionando o dólar.
Paralelamente, o ceticismo em relação às verdadeiras conquistas das negociações comerciais também ajudava a elevar a pressão sobre a moeda brasileira.
“A cautela voltou aos mercados quando os operadores perceberam que nada mudou significativamente em relação à situação da disputa. As elevações de tarifas foram adiadas, mas ainda há muito a discutir”, afirmou Alvaro Bandeira, economista-chefe do Banco digital Modalmais.
Nesta segunda-feira, a “Bloomberg News” informou que a China quer mais negociações no final de outubro para definir os detalhes do acordo da “primeira fase”.
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O secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, também disse que uma rodada adicional de tarifas sobre importações chinesas provavelmente será imposta se um acordo comercial não for alcançado até o momento de seu início, mas acrescentou que espera que o acordo seja concluído.
No exterior, as moedas emergentes pares do real, como lira turca e o rand sul-africano, se desvalorizavam contra o dólar, enquanto o iene recuava contra a moeda norte-americana, em dia de maior procura por ativos de segurança.
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