O dólar operava perto da estabilidade contra o real hoje (29), em meio a expectativas em torno das reuniões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, em dia de otimismo cauteloso sobre a guerra comercial iniciada por Washington contra Pequim.
VEJA TAMBÉM: Dólar fecha abaixo de R$ 4 pela 1ª vez desde agosto
Às 10:17, o dólar avançava 0,01%, a R$ 3,9921 na venda. Na véspera, a moeda norte-americana encerrou em queda de 0,44%, a R$ 3,9919 na venda, o menor patamar para um encerramento desde 15 de agosto, ficando abaixo dos R$ 4 pela primeira vez em mais de dois meses.
Na B3, o dólar futuro tinha queda de 0,05%, a R$ 3,9930.
As expectativas otimistas em torno das negociações comerciais entre EUA e China continuavam a dar o tom para os mercados nesta sessão, depois que presidente dos EUA, Donald Trump, disse na segunda que espera assinar uma parte significativa do acordo comercial com a China antes do previsto.
“Já tivemos várias idas e vindas quando se trata de EUA-China, mas agora as coisas parecem mais concretas e isso anima o mercado”, afirmou Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria.
Paralelamente, as apostas de mais cortes de juros nos EUA nesta semana também ajudavam a valorização do real. Nesta terça, os juros futuros dos EUA indicavam que operadores veem 97,3% de chance de o Fed cortar os juros para um intervalo entre 1,50% e 1,75% em sua próxima reunião, de acordo com a ferramenta Fedwatch do CME Group.
LEIA MAIS: Cena externa favorece e dólar amplia queda contra real
Para Campos Neto, o viés geral para a moeda é de baixa, com possíveis ajustes ao longo da sessão após forte queda na segunda-feira.
“É natural que tenhamos possíveis ajustes após uma forte movimentação, mas não creio que a moeda deva se afastar dos níveis atuais.”
Na cena doméstica, o BC vendeu todos os 525 milhões em moeda spot ofertados, além de todos os 10.500 contratos de swap reverso (de oferta de 10.500 contratos).
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Tenha também a Forbes no Google Notícias.