O dólar operava em alta contra o real hoje (14), em dia de maior aversão ao risco no exterior diante de preocupações sobre o crescimento econômico global após dados fracos da China, em cenário ainda de cautela sobre as relações comerciais entre Pequim e Washington.
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Às 10:26, a moeda norte-americana avançava 0,67%, a R$ 4,1230 na venda. Na B3, o dólar futuro tinha ganho de 0,39%, a R$ 4,128.
Na sexta-feira (11), a moeda norte-americana à vista teve queda de 0,68%, a R$ 4,0954, na esteira de notícias de que os Estados Unidos e a China acertaram a primeira fase de um acordo para encerrar a guerra comercial entre os dois países.
No entanto, segundo a economista-chefe da CM Capital Markets, Camila Abdelmalack, o otimismo sobre o acordo perdeu força nesta sessão, com operadores voltando a ter cautela sobre a situação.
Nesta segunda-feira, a “Bloomberg” informou que a China quer mais negociações já no final de outubro para definir os detalhes da “fase um” do acordo comercial esboçado por Trump, antes que o presidente chinês Xi Jinping concorde em assiná-lo.
“O acordo não deixa de ser parcial que ainda vai ser assinado. Não há 100% de certeza de que tudo vai ocorrer bem até a assinatura dele e isso traz uma certa cautela”, afirmou Abdelmalack.
Adicionalmente, dados divulgados nesta segunda mostraram que a queda nas exportações da China se intensificou em setembro enquanto as importações contraíram pelo quinto mês seguido, indicando mais fraqueza na economia e destacando a necessidade de mais estímulo em meio à guerra comercial com os EUA.
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Os números ajudavam a pintar um cenário de maior cautela, diante da retomada das preocupações acerca da saúde da economia global.
Na cena doméstica, o Banco Central vendeu nesta segunda-feira 2.000 contratos de swap cambial reverso, de oferta de até 10.500 contratos, e US$ 100 milhões à vista, de oferta de até US$ 525 milhões. Adicionalmente, a autarquia também ofertará contratos de swap tradicional, para rolagem do vencimento dezembro de 2019.
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