O Egito exibiu hoje (1) o sarcófago dourado de um antigo sacerdote egípcio que foi devolvido pelo museu Metropolitan, de Nova York, após a descoberta de que havia sido roubado e vendido ilegalmente.
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O sarcófago decorado tem inscrito o nome Nedjemankh, um sacerdote do deus de cabeça de carneiro Herishef de Heracleópolis, e data do primeiro século antes de Cristo.
O sarcófago ficou enterrado no Egito durante 2 mil anos até ser roubado da região de Minya na esteira da revolta de 2011 que derrubou o líder veterano Hosni Mubarak.
Autoridades dizem que ele foi contrabandeado por uma rede de tráfico internacional através de vários países até ser comprado pelo Metropolitan dois anos atrás por US$ 4 milhões, sem que a instituição tivesse ciência do crime.
O objeto ficou em exibição durante seis meses, até autoridades judiciais apresentarem indícios de que os documentos de posse eram falsos.
“O lado norte-americano foi cooperativo, realizou uma investigação e provou que a peça… foi retirada do Egito ilegalmente e que sua localidade original é a República Árabe do Egito”, disse o ministro de Antiguidades Egípcias, Khaled El-Enany, em uma coletiva de imprensa no Cairo.
O sarcófago de madeira não é grande, mas seu revestimento de ouro tem inscrições de hieróglifos requintadas e incrustações de cristal negro, marfim e lápis-lázuli, disse Mostafa Waziri, secretário-geral do Supremo Conselho de Antiguidades do Egito.
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