O Ibovespa fechou em queda hoje (1), com ações de bancos entre as maiores pressões de baixa no primeiro pregão de outubro, tendo de pano de fundo um viés negativo em Wall Street por preocupações com a saúde da economia norte-americana.
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O índice de referência do mercado acionário brasileiro caiu 0,66%, a 104.053,40 pontos. O declínio veio após alta de 3,57% em setembro, que elevou o ganho em 2019 a 19,2%. O giro financeiro do pregão somou R$ 14,2 bilhões.
Em Nova York, o S&P 500 cedeu 1,22%, após dados mostrarem que a atividade fabril nos Estados Unidos contraiu em setembro, com o índice do Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM) na mínima em 10 anos. Isso endossou receios sobre o efeito do embate comercial EUA-China na maior economia do mundo.
Investidores também seguiram monitorando com cautela os potenciais desdobramentos do processo de impeachment do presidente norte-americano, Donald Trump.
“Basicamente estamos sofrendo influência de Wall Street, embora o câmbio esteja bem comportado”, afirmou o gestor Werner Roger, sócio-fundador da Trígono Capital. “As questões políticas nos EUA relacionadas a Trump não ajudam, e ainda se misturam com dúvidas sobre a disputa comercial com a China.”
Estratégias de ações para outubro compiladas pela Reuters mostraram expectativa de que os juros baixos no Brasil e no exterior tendem a beneficiar o Ibovespa, mas com manutenção de volatilidade, em função principalmente das incertezas do quadro internacional.
Roger avaliou que as notícias domésticas foram favoráveis. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou parecer do relator e concluiu a análise da proposta, que deve ser votada em primeiro turno no plenário ainda nesta terça-feira.
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