Uma investigação liderada por Nova York sobre alegações de que o Facebook colocou os dados do consumidor em risco e elevou as taxas de publicidade se expandiu para incluir procuradores gerais de 47 estados e territórios dos EUA, disse a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, em comunicado hoje (22).
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A investigação relacionada ao Facebook anunciada em setembro tinha Colorado, Flórida, Iowa, Nebraska, Carolina do Norte, Ohio, Tennessee e o Distrito de Columbia. Agora inclui a maioria dos Estados dos EUA e o território de Guam.
A declaração forneceu uma lista dos estados envolvidos na investigação e acrescentou que outros estados “não podem confirmar sua participação em investigações pendentes”. A Califórnia, o maior estado, não estava na lista.
Alguns, particularmente Nova York e Nebraska, levantaram preocupações de que o Facebook e outras grandes empresas de tecnologia se envolvem em práticas anticompetitivas, exponham os dados do consumidor a possíveis roubos de dados e aumentem os preços de publicidade.
O Facebook também enfrenta investigações do Departamento de Justiça dos EUA e da Comissão Federal de Comércio, bem como do Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados. Elas fazem parte de um cenário maior de averiguações de grandes empresas de tecnologia.
A Reuters e outros relataram em junho que o Departamento de Justiça e a FTC dividiram a responsabilidade pelas empresas investigadas, com o Departamento de Justiça assumindo o Google e a Apple, enquanto a FTC foi atrás do Facebook e da Amazon. O Departamento de Justiça disse mais tarde que estava abrindo uma investigação sobre plataformas online, que inclui o Facebook.
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