A B3 teve forte alta no lucro do terceiro trimestre, refletindo o robusto aumento das receitas nos mercados de renda fixa e variável no período.
A operadora brasileira de infraestrutura de mercado anunciou hoje (7) que teve lucro recorrente de R$ 851 milhões no período, alta de 38,7% ante mesma etapa de 2018, mas pouco abaixo da previsão média de analistas compilada pela Refinitiv, de R$ 873,9 milhões. Em termos líquidos, o lucro foi de R$ 719,6 milhões, valor 54,6% maior do que um ano antes.
A receita líquida da companhia entre julho e setembro somou R$ 1,7 bilhão, incremento de 34,1% ano a ano, fortalecida sobretudo pelo 73% no segmento de ações e instrumentos de renda variável. Só com ofertas de ações, as receitas subiram 1045.
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No mercado de juros, moedas e mercadorias, as receitas subiram 36,4%, a R$ 401,5 milhões, refletindo o aumento do volume médio diário negociado.
Essa combinação ofuscou a queda ano a ano de 4,1% nas receitas com produtos de balcão e a modesta alta de 4,6% no faturamento na infraestrutura para financiamento de veículos.
Na outra ponta, as despesas subiram 5,5%, para R$ 677,7 milhões.
Assim, o resultado operacional da B3 medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente subiu 42,3%, para R$ 1,11 bilhão. A margem Ebitda subiu 5,1 pontos percentuais, para 72,5%.
“O terceiro trimestre foi marcado pelo elevado nível de atividade dos clientes em nossos mercados, com volumes recordes em ações e derivativos listados, além de mais de R$ 70 bilhões em ofertas de ações no ano”, afirmou o presidente-executivo da B3, Gilson Finkelsztain, no relatório.
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