A Telefónica avalia que um potencial acordo envolvendo ativos da Oi no Brasil poderia criar significativo valor a partir de sinergias, afirmou hoje (5) o vice-presidente de operações do grupo espanhol, Angel Villa.
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Durante teleconferência após resultados de terceiro trimestre, o executivo afirmou que desta vez “as coisas podem estar alinhadas” para que Telefónica faça uma oferta por ativos do grupo brasileiro em recuperação judicial desde meados de 2016.
Porém, ele afirmou que nenhum dos três grandes grupos de telecomunicações que operam no Brasil – Telefónica, América Móvil e Telecom Italia – poderia sozinho fazer uma oferta pelos ativos da operadora brasileira.
Há anos o mercado especula que os três grupos poderiam dividir entre si as operações da Oi no Brasil.
A Telefónica, que no Brasil opera sob a marca Vivo, divulgou mais cedo queda de 32% no lucro do terceiro trimestre, pressionada por impactos não recorrentes de plano de demissão de funcionários na Espanha, apesar de ter divulgado sólidos resultados no Brasil e na Inglaterra.
O lucro operacional da Telefónica antes de depreciação e amortização caiu para € 2,748 bilhões ante expectativa média de analistas de € 2,851 bilhões. Mas a empresa reiterou previsões para o ano, afirmando que espera resultado sólido no quarto trimestre que ajudará a companhia a cumprir meta de crescimento de 2% no lucro e na receita.
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