A Volvo Cars anunciou hoje (6) que vai monitorar o cobalto usado nas baterias de seus veículos elétricos com a ajuda da tecnologia blockchain, após firmar acordo com seus dois fornecedores, a chinesa CATL e a sul-coreana LG Chem.
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A Volvo, controlada pela chinesa Geely, assinou acordos com CATL e LG Chem cobrindo o fornecimento de baterias durante a próxima década para os modelos Volvo e Polestar da próxima geração, incluindo o recém-lançado modelo elétrico XC40 Recharge.
As montadoras, sob pressão para mostrar que as baterias de veículos elétricos são fornecidas com responsabilidade, estão explorando os usos do blockchain para melhorar o monitoramento das cadeias de fornecimento e mostrar que as fontes não vieram de locais marcados por conflitos ou trabalho infantil.
“Com a tecnologia blockchain, podemos dar o próximo passo para garantir o monitoramento completo de nossa cadeia de fornecimento e minimizar os riscos relacionados, em estreita colaboração com nossos fornecedores”, afirmou Martina Buchhauser, chefe de aquisições da Volvo Cars, em comunicado.
O cobalto está em alta demanda, pois é um mineral essencial para a fabricação de baterias de íon de lítio, mas a administração dele é particularmente desafiadora, pois a maioria do fornecimento vem da República Democrática do Congo.
Os dados cobertos pelo blockchain incluem origem, tamanho e peso do cobalto, bem como a cadeia de custódia e informações que estabelecem que os participantes da rede de fornecimento apresentaram comportamento consistente com as diretrizes da OCDE, afirmou a Volvo.
A montadora inicialmente se concentrou principalmente em garantir uma cadeia de fornecimento e transparente responsável para cobalto, bem como estanho, tungstênio, tântalo e ouro até 2020, mas planeja aplicar o monitoramento de blockchain a materiais importantes como lítio e níquel no futuro.
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