O dólar operava em alta contra o real hoje (10), depois de cair por seis sessões consecutivas, com maior cautela nos mercados antes de um prazo tarifário crucial para a guerra comercial entre Estados Unidos e China, em semana de reuniões de política monetária no Brasil e no mundo.
Às 10:28, o dólar avançava 0,47%, a R$ 4,1483 na venda. No dia anterior, o dólar fechou em queda de 0,40%, a R$ 4,1290 na venda, menor patamar desde 7 de novembro e sexta baixa consecutiva da moeda norte-americana. O contrato mais negociado de dólar futuro tinha variação positiva de 0,08% nesta terça-feira, a R$ 4,150.
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O apetite por risco era menor nesta terça-feira com a aproximação do prazo de 15 de dezembro, quando – a não ser que um acordo seja alcançado antes de domingo (15) – devem entrar em vigor tarifas dos Estados Unidos sobre importações chinesas.
Além disso, os mercados seguiam cautelosos antes das decisões de política monetária do Banco Central do Brasil, do Federal Reserve e do Banco Central Europeu, com expectativa de redução da Selic a nova mínima histórica e de que o Fed mantenha os juros.
“Os investidores estão olhando o mercado externo, que está um pouco nervoso no início dos negócios”, explicou Sidnei Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora.
No entanto, apesar do avanço desta terça-feira, para Nehme a tendência do dólar ainda é de queda, em linha com as últimas seis sessões de perdas da divisa norte-americana frente à melhora da perspectiva econômica e financeira do Brasil.
“O dólar começa com certa resistência, mas depois pode passar a cair”, disse. “Há um cenário econômico doméstico mais favorável, com a melhora da balança e a expectativa de melhora de fluxo… Há um sentimento geral de recuperação da economia.”
No exterior, o dólar recuava 0,1% contra uma cesta de rivais, e tinha leve queda contra a lira turca.
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O Banco Central vendeu nesta sessão todos os 10 mil contratos de swap cambial reverso e todos os US$ 500 milhões em moeda spot ofertados.
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