O dólar fechou apenas em leve baixa ante o real hoje (18), mas suficiente para cravar uma nova mínima para um encerramento desde o começo de novembro, num dia de clima relativamente benigno no exterior.
O dólar à vista teve desvalorização de 0,13%, a R$ 4,0600. É o menor nível desde 5 de novembro (R$ 3,9932 na venda).
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No piso do dia, a cotação desceu a R$ 4,0472 na venda, em baixa de 0,45%. Na máxima, alcançada logo depois da abertura, o dólar foi a R$ 4,0774, alta de 0,30%. Na B3, em que os negócios com dólar futuro vão até as 18h15, o contrato mais líquido de dólar tinha queda de 0,12%, a R$ 4,0630.
A valorização do real ocorreu num dia positivo para outras divisas emergentes, como peso chileno, rand sul-africano, peso colombiano e dólar canadense.
Em Wall Street, os índices de ações caminhavam para novos recordes. O risco-Brasil caiu a uma nova mínima em nove anos, e uma medida de incerteza para a taxa de câmbio brasileira renovou o menor patamar desde 2014.
Dezembro tem sido um mês positivo para ativos de risco no mundo, e os mercados brasileiros têm captado o bom humor, depois de Estados Unidos e China chegarem a um acordo comercial inicial, o que fortaleceu expectativas de que a economia global possa se estabilizar.
No cenário mais positivo para o fim de 2020, o BTG Pactual projeta que o dólar ficará em R$ 3,80, queda de 6,4% ante o patamar atual. No cenário-base do banco, a expectativa é que a moeda suba a R$ 4,10. Essa é exatamente a previsão contida na pesquisa Focus do Banco Central.
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