O Ibovespa fechou em nova máxima hoje (13), após China e Estados Unidos anunciarem um acordo comercial “fase 1”, mas a alta foi atenuada por realização de lucros e queda de Petrobras após o BNDES avisar que pretende vender sua fatia na empresa.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,33%, a 112.564,86 pontos, nova máxima de fechamento. Durante a sessão, o índice chegou a 112.829,31 pontos, recorde intradia. O giro financeiro total atingiu R$ 25,8 bilhões.
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Na semana, o Ibovespa acumulou valorização de 1,3%, ampliando a alta no mês para 4% e o ganho em 2019 para 28,1%.
China e EUA anunciaram acordo que prevê redução de algumas das tarifas norte-americanas sobre bens chineses – incluindo suspensão de taxas previstas para vigorar a partir de domingo (15), em troca de aumento em compras de produtos agrícolas dos EUA e outros itens pela China.
“Um acordo entre as duas maiores potências comerciais do mundo não é algo trivial… É algo que leva tempo para ser construído e, de certa forma, caminha em uma velocidade boa”, afirmou o chefe de renda variável da Vero Investimentos, Fábio Galdino, que considerou o anúncio positivo.
“Não é algo que vai mudar o ano que vem ou nos próximos cinco anos…mesmo se tratando de uma fase 1, é positivo porque as barreiras iniciais foram superadas”, acrescentou.
O Ibovespa chegou a registrar queda, com comentários de Trump ditando volatilidade, mas retomou a trajetória positiva após a China anunciar detalhes do acordo, seguida pelos EUA.
Patrik Lang, chefe da área de pesquisa em renda variável do Julius Baer, destacou em nota a clientes que um acordo para evitar as tarifas de 15 de dezembro e reverter algumas das tarifas anteriores era algo que mercados esperavam, mas que a confirmação agrada diante de aumento de incertezas recentemente.
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“A semana terminou com um ambiente mais otimista em função do fechamento do acordo”, reforçaram os analistas Henrique Tomaz e Richardi Ferreira, da BB Investimentos, em nota a clientes.
Da cena local, ajudou o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), que subiu 0,17% em outubro na comparação com o mês anterior, em dados ajustados sazonalmente informados pelo BC, acima do esperado.
A equipe da Guide Investimentos destacou que a leitura de outubro do IBC-Br apontou melhora no ritmo de recuperação da economia.
A sessão ainda foi marcado pelos ajustes de posições antes do vencimento de opções sobre ações, na segunda-feira (16), que costuma ter entre as séries mais líquidas papéis com relevante peso no Ibovespa, entre eles Petrobras, Vale, Itaú e Bradesco.
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