A Boeing está negociando com bancos empréstimos de, pelo menos, US$ 10 bilhões em meio a custos crescentes gerados pela paralisação no ano passado dos voos do 737 MAX, após duas quedas que mataram centenas de pessoas, afirmou hoje (20) uma fonte à Reuters.
A notícia foi publicada mais cedo pela “CNBC”, que citou fontes afirmando que a Boeing já assegurou pelo menos US$ 6 bilhões junto a bancos e que está conversando com outras instituições financeiras sobre o restante.
Uma fonte confirmou para a Reuters as negociações, mas não ficou claro quanto a Boeing vai levantar e se a empresa vai vender novos títulos de dívida. Uma questão importante para a fabricante de aeronaves é a flexibilidade, uma vez que não está claro por quanto tempo o 737 MAX ficará sem voar.
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Representantes da Boeing não comentaram o assunto.
A Reuters publicou na sexta-feira (18) que a agência de aviação dos Estados Unidos (FAA) provavelmente não aprovará o retorno dos voos do avião até março e que pode adiar a questão para abril ou depois.
A Boeing confirmou nesta segunda que interrompeu a produção do 737 MAX em Washington nos últimos dias. A empresa não recebe pagamento até que entregue os aviões produzidos aos clientes.
Segundo a companhia, os custos da suspensão dos voos do 737 MAX já estão em mais de US$ 9 bilhões até agora e deve revelar significativos valores adicionais na publicação, em 29 de janeiro, de seus resultados de quarto trimestre. Analistas estimam que a Boeing está acumulando prejuízo de cerca de US$ 1 bilhão por mês por causa da suspensão.
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