O vice-presidente Hamilton Mourão inaugurou ontem (15) uma nova base brasileira na Antártida, construída pela companhia China National Import & Export Corp (Ceiec) para substituir uma estação de pesquisa que foi destruída por um incêndio há quase 7 anos.
“O Brasil está de volta na Antártida com grande força”, tuitou o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, em uma mensagem a partir da base Comandante Ferraz, na ilha de Rei Jorge, na Antártida.
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Pontes, único astronauta brasileiro, disse que a nova instalação de 4.500 metros quadrados é maior e mais segura que a anterior, com 17 laboratórios, um heliporto e outros avanços. Cientistas vão usar a base para estudar microbiologia, geleiras e o clima, entre outras áreas.
O programa brasileiro na Antártida teve início em 1982, quando a Marinha adquiriu um quebra-gelo dinamarquês e fez sua primeira expedição, apressando-se para fazer parte do Tratado da Antártida, que decidiria o futuro do continente.
No entanto, o programa sofreu um contratempo em 2012 quando uma explosão na casa de máquinas provocou um incêndio que matou duas autoridades navais e destruiu 70% da instalação.
Com sede em Pequim, a estatal Ceiec foi escolhida em 2015 para construir a nova estação, que poderá abrigar 65 pessoas.
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