O dólar fechou perto da estabilidade ante o real hoje (7), depois de operar em alta mais firme em boa parte do dia, com realização de lucros após a moeda ter testado patamares acima de R$ 4,09 na máxima.
No mercado interbancário, que se encerra às 17h, o dólar teve variação positiva de 0,01%, a R$ 4,0647 na venda.
A moeda abriu em leve queda de 0,1%, nas mínimas do dia, ganhou força pela manhã e bateu um pico de R$ 4,0935 na venda (alta de 0,72%) por volta de 12h30.
Na B3 –em que os negócios com dólar futuro terminam às 18h15–, o contrato de dólar mais negociado tinha leve alta de 0,11%, a R$ 4,0725.
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Ainda que tenha sido marginal, a alta desta sessão foi a quarta consecutiva, mais longa série do tipo desde os mesmos quatro pregões de ganhos entre 22 e 27 de novembro do ano passado.
Roberto Campos, gestor sênior de câmbio da Absolute Investimento, chamou atenção para a mesma volatilidade intradiária no mercado local de ações. O Ibovespa cedia 0,3% no fim da tarde.
“Os movimentos têm estado erráticos, os mercados não sustentam as variações intradiárias… Isso sinaliza ainda recalibragem de carteiras (por parte de locais), mas num movimento menos benigno do que se esperava para o começo do ano”, disse o gestor, lembrando ainda que a instabilidade Irã-EUA tampouco ajuda.
No exterior, o dólar subia 0,4% ante uma cesta de moedas nesta sessão, estendendo um rali recente diante do aumento da aversão a risco a reboque da escalada da apreensão entre Estados Unidos e Irã.
O Goldman Sachs evitou destacar o real entre as moedas que podem se beneficiar mais de uma melhora no crescimento econômico de emergentes em 2020. Em vez disso, o banco frisou, em relatório desta terça-feira, apostas em peso mexicano, rublo russo e rupia indonésia.
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