O dólar tinha pouca movimentação contra o real hoje (8), com a visão de que uma guerra regional no Oriente Médio é improvável ofuscando um ataque iraniano a bases dos Estados Unidos no Iraque na véspera.
Na avaliação do economista sênior Flavio Serrano, do Banco Haitong, na noite de ontem (7) houve uma reação imediata nos mercados internacionais a esse evento, principalmente de petróleo e ouro, com altas acentuadas. “Mas, ao longo da noite, houve uma dissipação desses efeitos”, afirmou Serrano à Reuters, com a visão de que escaladas mais graves no conflito EUA-Irã são improváveis.
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Forças iranianas lançaram mísseis contra bases militares que abrigam forças norte-americanas, na noite de terça-feira (horário de Brasília), em retaliação ao assassinato do general iraniano Qassem Soleimani pelos Estados Unidos na semana passada.
Depois dos ataques, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, disse que os ataques “concluíram” a reação de Teerã ao assassinato do general Qassem Soleimani, mas que sua nação não quer agravar o confronto. Além disso, acalmando investidores, o presidente norte-americano Donald Trump disse em publicação no Twitter: “está tudo bem!”
Em nota, a XP Investimentos afirmou que “os investidores aguardam próximos desdobramentos, mas o consenso ainda é de que uma escalada no conflito entre EUA-Irã seja improvável”.
Assim, com uma recuperação do apetite por risco, às 10:31, o dólar recuava 0,13%, a R$ 4,0596 na venda. O dólar futuro de maior liquidez tinha queda de 0,27%, a R$ 4,069.
No exterior, a moeda norte-americana ganhava contra divisas consideradas seguras, como o franco suíço e o iene japonês, e avançava 0,2% contra uma cesta de rivais. Ao mesmo tempo, o dólar recuava contra divisas emergentes pares do real, como peso mexicano, lira turca e rand sul-africano, em sinal de alívio no sentimento global.
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