A Bayer disse hoje (27) que tem como meta um crescimento de entre 7% e 9,6% no lucro ajustado de suas principais operações, com o impulso vendas de produtos agrícolas e farmacêuticos.
A companhia, que tem enfrentado custosas ações judiciais após acusações de que um de seus herbicidas com base em glifosato causa câncer, projetou que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado deve atingir entre € 12,3 bilhões e € 12,6 bilhões, ante € 11,5 bilhões em 2019.
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Analistas projetavam € 12,6 bilhões, segundo consenso de projeções publicado no site da companhia, ou € 12,5 bilhões segundo dados da Refinitiv.
A Bayer afirmou que sua projeção não inclui nenhum impacto da epidemia de coronavírus.
A Bayer também disse que o crescimento no número de ações que culpam os herbicidas com glifosato da companhia por casos de câncer teve alguma desaceleração, ao atingir 48,6 mil casos até 6 de fevereiro. Em outubro de 2019, o número havia mais que dobrado em apenas três meses, para 42,7 mil.
A companhia afirmou que segue em negociações para avaliar se é possível fechar acordos “em termos razoáveis” que seriam estruturados “de maneira a levar essa série de litígios a uma conclusão razoável”.
O Ebitda ajustado da companhia no quarto trimestre cresceu em 26,4%, para € 2,48 bilhões, dentro das expectativas de analistas.
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