Apesar do apetite por risco no exterior, o dólar ampliava a alta contra o real na manhã de hoje (12), chegando a renovar sua máxima recorde intradia após dados decepcionantes do varejo brasileiro divulgados hoje.
As vendas no varejo recuaram 0,1% em dezembro na comparação com o mês anterior e subiram 2,6% sobre um ano antes, de acordo com dados do IBGE, em resultado abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters.
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“Investidores receberam há pouco decepcionantes dados de vendas no varejo de dezembro”, disse em nota a corretora Commcor, citando “reações isoladamente negativas ao real, que segue sofrendo com baixos juros e desanimadores dados de atividade”.
Às 10:05, o dólar avançava 0,16%, a R$ 4,3335 na venda, tocando R$ 4,3433 no pico intradia, nova máxima recorde, contrariando a tendência de apetite por risco que se observava nos mercados internacionais.
Peso mexicano, rand sul-africano e dólar australiano, considerados divisas arriscadas, ganhavam em relação à moeda dos Estados Unidos, que rondava a estabilidade ante uma cesta de rivais.
A Correparti Corretora, em nota, disse que a redução no número de novos casos de coronavírus aliviava as preocupações sobre o impacto econômico da doença na segunda maior potência mundial, o que impulsionava as apostas arriscadas em moedas emergentes e ligadas a commodities.
A China registrou hoje o menor número de novos casos de coronavírus desde janeiro, apoiando uma previsão do principal assessor médico do país de que o surto terminará até abril.
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O Banco Central ofertará hoje até 13 mil contratos de swap tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020, entre 11h30 e 11h40, para rolagem de contratos já existentes.
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