A Telefônica Brasil, maior operadora de telefonia móvel do país, divulgou hoje (19) lucro abaixo do esperado para o quarto trimestre, uma vez que impostos e custos de depreciação mais altos ofuscaram o desempenho operacional.
A subsidiária da espanhola Telefónica, que no Brasil opera com a marca Vivo, disse que o lucro líquido trimestral totalizou R$ 1,274 bilhão, queda de 14,3% em relação ao ano anterior e abaixo da média de estimativas compiladas pela Refinitiv, de R$ 1,519 bilhão.
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Em termos recorrentes e excluindo a adoção das normas internacionais de contabilidade conhecidas como IFRS 16, no entanto, o lucro líquido da empresa caiu 4,2%, para R$ 1,486 bilhão.
O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, um indicador do desempenho operacional, também conhecido como Ebitda, aumentou 22,8% no quarto trimestre, para R$ 4,967 bilhões.
Os analistas esperavam, em média, um Ebitda de R$ 4,463 bilhões, segundo dados da Refinitiv.
A receita líquida trimestral da operadora aumentou 2,6% ano a ano, para R$ 11,377 bilhões, impulsionada principalmente por um aumento de 5,2% no segmento móvel e um salto de 46,2% nas vendas de dispositivos devido à Black Friday e ao Natal.
Os custos operacionais caíram 8,9% na mesma comparação, para R$ 6,4 bilhões.
A Telefônica Brasil investiu R$ 2,357 bilhões no quarto trimestre, um aumento de 11,5% em relação ao ano anterior, concentrando-se principalmente na expansão de fibra para residências (FTTH), bem como nas coberturas 4G e 4,5G.
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As ações da Telefônica Brasil acumulam alta de cerca de 1% este ano, abaixo do desempenho das ações da rival TIM, que subiram quase 10% no mesmo período.
Na semana passada, a TIM reportou resultado trimestral que superou as expectativas do mercado com aumento nos gastos dos clientes, com seu presidente-executivo, Pietro Labriola, citando confiança para impulsionar ainda mais os resultados trimestre a trimestre em 2020.
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