A bolsa paulista começou o dia (12) com fortes perdas e acionando o mecanismo de circuit breaker antes da primeira meia hora do pregão, uma vez que o Ibovespa chegou a cair 11,65% na mínima, na esteira do clima de pânico nos mercados globais em razão de desdobramentos relacionados ao coronavírus, além da tensão no cenário político brasileiro.
Às 10:21, o Ibovespa marcava 75.247,25 pontos, antes de a bolsa suspender os negócios no pregão por 30 minutos em razão do circuit breaker, o terceiro nesta semana.
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Na véspera (11), o Ibovespa fechou em queda de 7,6%, em nova sessão com circuit breaker, tendo de pano de fundo decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS) de classificar o coronavírus como pandemia.
Após o fechamento do mercado à vista, também repercutiu mal a derrubada pelo Congresso Nacional do veto presidencial a projeto que amplia o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), pressionando o mercado futuro de ações.
No final da noite, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs restrições abrangentes a viagens da Europa para o país, obrigando passageiros a remarcar voos, bem como anunciou outras medidas para combater o vírus.
“Os mercados globais estão abrindo novamente em estado de pânico. Estamos vivendo a tempestade perfeita, o ‘Black Swan’ clássico”, destacou o estrategista Dan Kawa, da TAG Investimento, em email a clientes.
Ele destacou que algumas questões continuam em evidência e sem uma solução de curto prazo, entre elas o coronavírus, a guerra do petróleo, a disputa entre Congresso e governo no Brasil e a sensação de que os bancos centrais estão sem munição.
Entre as maiores quedas antes do circuit breaker suspender os negócios, Azul derretia 33,82%, após resultado trimestral e medidas para reduzir o impacto do coronavírus, incluindo suspensão de projeções. Gol perdia 18,47%
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