Os preços do petróleo subiam hoje (10), tendo chegado a saltar cerca de 10%, um dia após terem registrado a maior queda em quase 30 anos, com investidores mirando possíveis estímulos econômicos e sinais da Rússia de que conversas com a Opep seguem possíveis.
O presidente norte-americano Donald Trump disse ontem (9) que tomará importantes medidas para proteger a economia dos EUA contra impactos da disseminação do coronavírus, enquanto o governo do Japão planeja gastar mais de US$ 4 bilhões em um segundo pacote de ações para lidar com o vírus.
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O petróleo Brent subia US$ 2,99 ou 8,7%, a US$ 37,35 por barril, às 8:28 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava US$ 2,78, ou 8,93%, a US$ 33,91 por barril.
Mais cedo, o Brent tocou máxima da sessão de US$ 37,75 por barril, enquanto o WTI alcançou US$ 34,42, ambos com ganhos de mais de 10%.
Ambos os contratos de referência haviam caído 25% ontem, para os menores níveis desde fevereiro de 2016, no maior recuo percentual diário desde 17 de janeiro de 1991, quando as cotações caíram com o início da Guerra do Golfo.
A derrocada veio após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia terem fracassado na sexta-feira (6) em conversas para um acordo de redução da produção, levando a uma guerra de preços por participação no mercado.
Mas o ministro russo de Energia, Alexander Novak, disse que não descarta medidas conjuntas com Opep para estabilizar o mercado e acrescentou que o próximo encontro da aliança Opep+ está planejado para entre maio e junho.
O ministro saudita de energia, príncipe Abdulaziz bin Salman, no entanto, disse à Reuters que não vê necessidade de uma reunião da Opep+ em maio ou junho se não houver um acordo sobre medidas a serem tomadas para compensar o impacto do coronavírus sobre a demanda e os preços.
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