A Via Varejo divulgou ontem à noite (18) que sua posição de caixa no final de 2019 era de R$ 4,368 bilhões, sendo R$ 1,364 bilhão em caixa e equivalentes de caixa e R$ 3,004 bilhões em recebíveis de cartão não descontados.
Segundo as informações preliminares e não auditadas, a dívida bancária da varejista totalizava R$ 2,153 bilhões, acrescido de juros e correção monetária, sendo R$ 1,5 bilhão em nota promissória a vencer em setembro de 2020 e R$ 500 milhões em debêntures que expiram em dezembro de 2021.
A dona das redes Ponto Frio e Casas Bahia também afirmou que, em 31 de dezembro de 2019, os estoques da companhia totalizavam R$ 4,55 bilhões, equivalentes a 80 dias de venda.
Também informou que seus estoques estão 100% renovados e que não possui contratos de compra de produtos para revenda atrelados a moeda estrangeira, “portanto, sem exposição a variações cambiais”.
A conta de fornecedores de produtos para revenda somava R$ 7,333 bilhões no final do ano passado, equivalente a 130 dias de venda, o que a empresa disse que está “em consonância com a sazonalidade esperada para operações de varejo nessa época do ano”.
A Via Varejo ainda reportou que possuía saldos a receber de clientes CDCI (crediário Casas Bahia) no montante total de R$ 3,536 bilhões, enquanto os valores descontados com os bancos alcançavam R$ 3,861 bilhões em 31 de dezembro.
A companhia reiterou que a divulgação das demonstrações financeiras referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2019 ocorrerá em 25 de março.
Na véspera, as ações da Via Varejo fecharam em queda de 31,5%, a R$ 4,82, menor cotação desde junho de 2019. No ano, os papéis acumulam perda de quase 57%.
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