As companhias aéreas globais não podem reembolsar os voos cancelados pela crise do novo coronavírus e estão emitindo vouchers que podem ser usados para viagens futuras, em uma estratégia de conservar caixa para sobreviverem, afirmou o chefe da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).
“O elemento-chave para nós é evitar a falta de dinheiro, então reembolsar a passagem cancelada é quase insustentável financeiramente”, disse o diretor-geral da IATA, Alexandre De Juniac, a jornalistas hoje (7).
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As companhias aéreas foram criticadas por grupos de consumidores por violarem regras sobre o fornecimento de reembolsos dentro dos prazos estabelecidos.
No Brasil, o governo permitiu que as empresas reembolsem as passagens em até 12 meses. Mas há sinais de que os viajantes estão preferindo adiar suas viagens em vez de pedirem o dinheiro de volta. O presidente-executivo da Gol, Paulo Kakinoff, afirmou mais cedo a analistas e jornalistas que a 85% dos clientes da empresa optaram pelo voucher, em vez do reembolso.
A IATA também informou que um terço dos funcionários das companhias aéreas globais estão de licença ou foram demitidos.
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