Este é o ano para nos preocuparmos com causas sociais e ambientais. Pelo menos, é o que diz um estudo realizado pela empresa de pesquisas BNP sobre os temas que o filantropos mais irão focar em 2015. Em primeiro lugar, ficou o investimento de impacto, que se preocupa justamente em focar no retorno social mais do que retorno financeiro. Na lista, também está a filantropia de risco, preferida nos Estados Unidos, que foca em se unir com capital de risco.
O estudo foi feito na Europa, na Ásia, nos Estados Unidos e no Oriente Médio, com 400 filantropos – divididos igualmente entre as quatros regiões – com mais de US$ 5 milhões investidos em projetos não lucrativos. Quer saber quais são as tendências do mundo filantrópico para 2015? Veja no ranking a seguir:
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Filantropia de Investimento de Impacto O investimento de impacto é visto como a tendência mais promissora pela maioria dos filantropos, 52%, em todo o mundo, de acordo com o Índice da BNP. Embora não seja estritamente filantrópico, o investimento de impacto, que prioriza os retornos sociais e ambientais antes de retornos financeiros, é essencial para muitas pessoas que se preocupam com a mudança social. Ele oferece o potencial de desencadear uma enorme base de capital para financiar o mercado de soluções sustentáveis. Um dos nomes mais marcantes na área de investimento de impacto é o do empresário de tecnologia norte-americano Charly Kleissner. Ele salienta que os retornos financeiros variam de acordo com a missão: no momento, por exemplo, é mais difícil ganhar dinheiro investindo em projetos de promoção da justiça social do que investindo em empreendimentos ecológicos.
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Filantropia Colaborativa É importante que as empresas conversem entre si, e isso é muito difícil de encontrar. Eu não acho que o grande número de organizações seja um problema, desde que elas conversem entre si, afirma Gerry Salole, diretor da European Foundation Centre, centro europeu de organizaçõe sem fins lucrativos.
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Filantropia de Divisão de Dados e Habilidades Esta área está totalmente conectada com a filantropia colaborativa. Apesar de muito filantropos acreditarem que esse tipo seja extremamente importante, a habilidade de colaborar ainda é um calcanhar de Aquiles para muitas organizações. Felizmente, muitas empresas do setor começaram a trabalhar juntas com mais frequência.
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Filantropia de tratamento das causas sociais Encontrar a raiz do problema é mais importante do que tratar os sintomas desses problemas. Esta é a quarta tendência mais promissora. Como exemplo, um filantropo que está preocupado com a falta de moradia pode prestar serviços diretos, como contribuindo para abrigos e programas alimentares. Em contraste, o tratamento das causas sociais iria olhar para o que está levando as pessoas a ficarem sem moradia, e prevenir para que isso não aconteça mais. Curiosamente, o Oriente Médio se destaca por dar a classificação mais alta para a filantropia que visa encontrar a raiz de um problema em vez de aliviar os sintomas.
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5º) Filantropia de Risco A filantropia de risco se envolve diretamente com capital de risco. Nos Estados Unidos, este tipo ocupa o primeiro lugar com 53%. Esta categoria de filantropia pode ser extremamente efetiva em certas áreas como pesquisas médicas, por exemplo. Ela está ajudando Debra Miller, fundadora da CureDuchenne, a acelerar suas pesquisas na área da saúde e também seus testes. O objetivo é lançar no mercado remédios que podem curar uma doença terminal que afeta seu filho e outros 300.000 jovens ao redor do mundo.
O investimento de impacto é visto como a tendência mais promissora pela maioria dos filantropos, 52%, em todo o mundo, de acordo com o Índice da BNP. Embora não seja estritamente filantrópico, o investimento de impacto, que prioriza os retornos sociais e ambientais antes de retornos financeiros, é essencial para muitas pessoas que se preocupam com a mudança social. Ele oferece o potencial de desencadear uma enorme base de capital para financiar o mercado de soluções sustentáveis. Um dos nomes mais marcantes na área de investimento de impacto é o do empresário de tecnologia norte-americano Charly Kleissner. Ele salienta que os retornos financeiros variam de acordo com a missão: no momento, por exemplo, é mais difícil ganhar dinheiro investindo em projetos de promoção da justiça social do que investindo em empreendimentos ecológicos.