O agente imobiliário Savills comparou o custo total anual do aluguel de casas e escritórios e selecionou cerca de 20 cidades mais caras do mundo. Londres, por exemplo, foi a cidade eleita como a mais cara para se viver e trabalhar em todo o mundo, chegando a custar até mesmo o dobro do que Los Angeles e Sidney. Por ano, uma pessoa precisa de US$ 112.800 (o equivalente a aproximadamente R$ 425.220) para viver na grande cidade inglesa, que já ocupa o primeiro lugar da lista desde junho de 2014.
Das 20 cidades mais caras para se viver e trabalhar, um quarto delas está nos Estados Unidos, sendo Nova York a segunda da lista, logo atrás de Londres, precisando de cerca de US$ 111.300 (cerca de R$ 420.580), para estar diariamente na Big Apple. Mas no geral, o custo médio anual de casa e escritório dentre as 20 cidades é de US$ 57.915 (R$ 155.150), sendo o Rio de Janeiro, a mais acessível.
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O índice da Savills “visa dar aos empregadores uma ideia do custo de acomodação de funcionários ao redor do mundo”. A chefe de pesquisa da companhia, Yolande Barnes, disse: “a produtividade das cidades e seu valor para negócios globais claramente tem efeito de demanda e, portanto, de custos de aluguel”.
As cidades de mais alta classificação quanto a produtividade, como Londres e Nova York, são também as mais caras para se viver e trabalhar. Barnes observa que, sem dúvidas, elas podem alcançar preços justos em relação a pontuação geral das cidades. Todas elas devem continuar a desenvolver a sua oferta, tanto de espaço para empreendedores, quanto para acomodação residencial, para acompanhar a demanda.
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Barnes acrescentou: “metrópoles podem se tornar vítimas de seu próprio sucesso, quando rendas sobem ao ponto de que a acessibilidade se torne um problema.” Savills quer ver um aumento na oferta de espaço de trabalho de qualidade alta, observando que este será um desenvolvimento crucial para cidades emergentes, como Rio de Janeiro, Mumbai e Lagos. E estes espaços para o mercado de trabalho não precisam ser arquitetados com estilo, placas de vidro e decoração exuberante. “Em pequena escala, construções informais e próximas aos locais de moradia são apropriadas para a maioria das pessoas em todo o mundo”, Savills argumentou.
O agente imobiliário destaca um grande desafio para as cidades globais: “o crescimento sem perda social, econômica ou ambiental”. Veja na galeria de fotos as 20 cidades mais caras para viver e trabalhar:
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1º) Londres
Custo anual: US$ 112.800 (R$ 425.220)
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2º) Nova York
Custo anual: US$ 111.300 (R$ 420.580)
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3º) Hong Kong
Custo anual: US$ 103.200 (R$ 390.115)
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4º) Paris
Custo anual: US$ 78.200 (R$ 295.100)
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5º) Tóquio
Custo anual: US$ 69.800 (R$ 260.500)
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6º) São Francisco
Custo anual: US$ 66.300 (R$ 250.340)
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7º) Lagos
Custo anual: US$ 63.000 (R$ 240.930)
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8º) Cingapura
Custo anual: US$60.600 (R$ 230.900)
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9º) Dubai
Custo anual: US$ 58.300 (R$ 220.250)
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10º) Sidney
Custo anual: US$ 49.500 (R$ 185.160)
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11º) Miami
Custo anual: US$ 49.000 (R$ 185.300)
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12º) Los Angeles
Custo anual: US$ 48.600 (R$ 182.770)
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13º) Moscou
Custo anual: US$ 48.300 (R$ 180.600)
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14º) Chicago
Custo anual: US$ 44.700 (R$ 170.100)
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15º) Xangai
Custo anual: US$ 43.700 (R$ 165.350)
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16º) Dublin
Custo anual: US$ 36.500 (R$ 140.270)
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17º) Mumbai
Custo anual: US$ 28.400 (R$ 105.800)
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18º) Berlim
Custo anual: US$ 27.700 (R$ 105.170)
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19º) Joanesburgo
Custo anual: US$ 20.700 (R$ 77.850)
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20º) Rio de Janeiro
Custo anual: US$ 16.500 (R$ 62.053)
1º) Londres
Custo anual: US$ 112.800 (R$ 425.220)