A edição 2017 do US Open terá várias baixas – Andy Murray, Stan Wawrinka, Novak Djokovic, Kei Nishikori e Milos Raonic, classificados entre os 12 melhores jogadores do mundo, estão afastados por causa de lesões. A melhor jogadora, Serena Williams, está sem jogar desde janeiro enquanto se prepara para dar à luz seu primeiro filho nas próximas semanas.
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Com a ausência de tantas estrelas, o maior nome do esporte, Roger Federer, tem ainda mais chances de conseguir seu terceiro Grand Slam de 2017. O fato de estar sempre no topo – ou muito perto dele – é uma das razões pelas quais os patrocinadores lhe pagam quase US$ 60 milhões por ano – mais do que qualquer outro atleta do mundo. Os ganhos totais de Federer – US$ 64 milhões entre junho de 2016 e junho de 2017 – fazem dele o tenista mais bem pago pelo 12º ano consecutivo.
O atleta suíço passou a segunda metade do ano passado se recuperando de uma lesão no joelho. Foi sua primeira pausa estendida desde que se tornou profissional, em 1998. Em 2016, foi a primeira vez que ele não ganhou nenhum torneio desde 2000. Federer retornou às quadras com um 2017 próspero ao vencer o Australian Open e o Wimbledon e aumentar seu recorde de Grand Slams para 19. Ele ganhou três outros títulos de torneios em 2017 e perdeu apenas três partidas.
Federer ganhou US$ 108 milhões em prêmios em sua carreira, mas esse valor é pequeno quando comparado a seus ganhos fora das quadras, com aparições e patrocínios. Seu último contrato foi feito com a marca de massas Barilla. O acordo terá duração de mais cinco anos e deve render ao atleta quase US$ 40 milhões.
Novak Djokovic ocupa a 2ª posição, com ganhos de US$ 37,6 milhões. Djokovic garantiu seis de oito Grand Slams no French Open de 2016, mas ganhou apenas um desde então. Resultado: seus rendimentos financeiros dentro das quadras caíram US$ 12 milhões (para US$ 9,6 milhões) e ele falhou em conseguir os lucrativos bônus que vêm com os títulos Grand Slam. O tenista sérvio anunciou em julho que passaria o restante do ano se recuperando de uma lesão no cotovelo. Djokovic foi o primeiro tenista a ganhar US$ 20 milhões em prêmios em uma temporada (em 2015).
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As estimativas de FORBES incluem o dinheiro de premiações, patrocínios, bônus de patrocinadores e taxas por exibições e torneios de níveis mais baixos. Os 10 tenistas mais bem pagos ganharam, juntos, US$ 277 milhões entre junho de 2016 e junho de 2017.
Veja, na galeria de fotos, os 10 tenistas mais bem pagos do mundo em 2017:
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GettyImages 10º) Venus Williams
País: Estados Unidos
Ganho total: US$ 10,5 milhões
Premiações/pagamentos: US$ 3,5 milhões
Patrocínio: US$ 7 milhões -
GettyImages 9º) Milos Raonic
País: Canadá
Ganho total: US$ 11,8 milhões
Premiações/pagamentos: US$ 4,8 milhões
Patrocínio: US$ 7 milhões -
GettyImages 8º) Angelique Kerber
País: Alemanha/ Polônia
Ganho total: US$ 12,6 milhões
Premiações/pagamentos: US$ 7,6 milhões
Patrocínio: US$ 5 milhões -
GettyImages 7º) Stan Wawrinka
País: Suíça/ Alemanha
Ganho total: US$ 19,2 milhões
Premiações/pagamentos: US$ 7,2 milhões
Patrocínio: US$ 12 milhões -
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GettyImages 6º) Serena Williams
País: Estados Unidos
Ganho total: US$ 27 milhões
Premiações/pagamentos: US$ 8 milhões
Patrocínio: US$ 19 milhões -
GettyImages 5º) Andy Murray
País: Reino Unido
Ganho total: US$ 28,8 milhões
Premiações/pagamentos: US$ 14,8 milhões
Patrocínio: US$ 14 milhões -
GettyImages 4º) Rafael Nadal
País: Espanha
Ganho total: US$ 31,5 milhões
Premiações/pagamentos: US$ 5,5 milhões
Patrocínio: US$ 26 milhões -
GettyImages 3º) Kei Nishikori
País: Japão
Ganho total: US$ 33,9 milhões
Premiações/pagamentos: US$ 3,9 milhões
Patrocínio: US$ 30 milhões -
GettyImages 2º) Novak Djokovic
País: Sérvia
Ganho total: US$ 37,6 milhões
Premiações/pagamentos: US$ 9,6 milhões
Patrocínio: US$ 28 milhões -
GettyImages 1º) Roger Federer
País: Suíça
Ganho total: US$ 64 milhões
Premiações/pagamentos: US$ 6 milhões
Patrocínio: US$ 58 milhões
10º) Venus Williams
País: Estados Unidos
Ganho total: US$ 10,5 milhões
Premiações/pagamentos: US$ 3,5 milhões
Patrocínio: US$ 7 milhões