A Cidade do México lidera as vizinhas da América Latina no ranking de melhores cidades para expatriados de 2017 ao ocupar a 11ª posição entre 51 cidades. A capital mexicana se destaca com notas excepcionais para simpatia, acolhimento, amigos e socialização, assim como custo de vida.
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Enquanto Santiago, no Chile, oferece um ambiente mais seguro e estável, o comportamento pouco amigável de alguns residentes derrubam a posição da cidade no ranking – 34º lugar. No caso de São Paulo, notas baixas em termos de qualidade de vida urbana e, em particular, falta de segurança pessoal e de estabilidade política, relegam a cidade à 42ª posição.
São Paulo, no entanto, não fica muito atrás da Cidade do México em termos de facilidade de adaptação, ocupando a 11ª posição nesse critério. A cidade brasileira supera a mexicana em termos de simpatia da população local no trato com os residentes estrangeiros (89% contra 86%).
No entanto, em contraste com a Cidade do México, São Paulo ocupa o 42º lugar no ranking geral de melhores cidades para expatriados: um dos motivos para essa classificação ruim é que a cidade está entre as 10 com os piores custos de vida. 73% das pessoas que responderam à pesquisa avaliaram este fator negativamente.
Menos da metade dos participantes que moram na Cidade do México se sentem confiantes em relação à estabilidade política (44%). Em São Paulo, o índice é ainda menor: 14%. Além disso, mais de quatro a cada dez expatriados (43%) se sentem inseguros na capital mexicana e uma porcentagem ainda maior (59%) se sente da mesma forma em São Paulo, sendo que a última cidade foi considerada a pior em termos de segurança pessoal no ranking deste ano. Um expatriado britânico que vive em São Paulo explica que “a segurança pessoal é uma questão séria e a corrupção política não permite que o país avance”.
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Outra opinião negativa sobre uma das maiores cidades brasileiras é de um expatriado sul-africano que afirma: “Eu não gosto do calor extremo, do ambiente político instável e da dificuldade para encontrar trabalho”. No entanto, há quem defenda as vantagens de se viver em São Paulo. Um expatriado britânico diz que “as pessoas se sentem vivas e que é perfeitamente viável viver bem com um salário médio para os padrões do Reino Unido”. Um expatriado esloveno completa: “Há uma alegria geral e um estilo de vida de ‘aproveitar o dia’.”
Malte Zeeck, CEO da InterNations, empresa responsável pela elaboração do relatório anual Expat Insider, explica: “Parece que os expatriados se sentem bem recebidos entre os simpáticos moradores de São Paulo, pois a cidade ocupa a 15ª posição no critério adaptação. No entanto, ela está entre as cinco piores para qualidade de vida urbana”.
Com quase 13 mil participantes que vivem e trabalham no exterior, o Expat Insider 2017 é um dos estudos sobre expatriados mais extensos do mundo. Além de oferecer análises profundas da vida de expatriados em 51 cidades, a pesquisa classifica-as com base em uma variedade de fatores nas áreas de qualidade de vida urbana, adaptação, vida profissional urbana, finanças e acomodação.
Veja, na galeria de fotos, as 10 melhores e piores cidades para expatriados em 2017:
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iStock 10 melhores cidades
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iStock 10º) Frankfurt (Alemanha)
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iStock 9º) Basileia (Suíça)
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iStock 8º) Bangcoc (Tailândia)
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iStock 7º) Joanesburgo (África do Sul)
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iStock 6º) Barcelona (Espanha)
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iStock 5º) Amsterdã (Holanda)
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iStock 4º) Kuala Lumpur (Malásia)
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iStock 3º) Madri (Espanha)
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iStock 2º) Praga (República Checa)
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iStock 1º) Manama (Bahrein)
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iStock 10 piores cidades
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iStock 42º) São Paulo (Brasil)
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iStock 43º) Milão (Itália)
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iStock 44º) Sydney (Austrália)
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iStock 45º) Doha (Catar)
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iStock 46º) Istambul (Turquia)
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iStock 47º) Dublin (Irlanda)
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iStock 48º) Riade (Arábia Saudita)
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iStock 49º) Paris (França)
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iStock 50º) Jidá (Arábia Saudita)
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iStock 51º) Lagos (Nigéria)
10 melhores cidades
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