Para Post Malone, o futuro é agora. O álbum “Stoney” do rapper e cantor nascido em Syracuse, no estado de Nova York, movimentou 1,5 milhão de unidades equivalentes a um álbum em 2017, o melhor entre os lançamentos recentes de qualquer disco do gênero – com exceção dos trabalhos de Drake e Kendrick Lamar.
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Malone também está seguindo os passos de seus colegas no que diz respeito a fazer parte das listas FORBES: ele está no seleto grupo de apenas 10 artistas de hip hop mais promissores de 2018. Ele é responsável por duas das cinco músicas do gênero mais consumidas do ano – “Congratulations” e “Rockstar”, a última com participação do colega de lista 21 Savage. Cada uma delas gerou centenas de milhões de reproduções via streaming.
A lista foi elaborada por uma comissão de jurados especializados: a fundadora da Rap Coalition Wendy Day, a personalidade de rádio Charlamagne Tha God, o presidente do Universal Hip-Hop Museum Rocky Bucano e a repórter de FORBES Natalie Robehmed. As estrelas da lista são jovens destinados a, um dia, entrar no ranking dos artistas de hip hop mais bem pagos, ao lado de pessoas como JAY-Z, Diddy e Dr. Dre. Para fazer parte da lista, é preciso ter menos de 30 anos e não feito parte das edições dos anos anteriores, mesmo como integrantes de um grupo.
A edição deste ano é mais diversa do que as passadas em quesitos como idade, etnia e gênero. A primeira da lista, Cardi B, a cantora e rapper body positive Lizzo e a produtora WondaGurl dão ao ranking de 2018 sua porcentagem mais alta de representação feminina até então.
Veja, na galeria de fotos, os 10 artistas de hip hop mais promissores de 2018:
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Getty Images Cardi B
Com “Bodak Yellow”, Cardi B se tornou a primeira rapper mulher com um hit solo a liderar as paradas desde 1998. Originalmente chamada Belcalis Almanzar, a estrela de “Love & Hip Hop: New York” ganhou notoriedade por meio de posts virais no Instagram, onde acumula 13 milhões de seguidores. “Bodak Yellow” pode ter valido ouro, mas há diamantes em seu futuro: ela ficou noiva de seu colega de profissão Offset, integrante do grupo Migos, em outubro. -
Getty Images Playboi Carti
Seu fluxo melódico e suas batidas implacáveis permitiram que o single “Magnolia” alcançasse 150 milhões de reproduções no Spotify, e seu disco de estreia, autointitulado, atingisse a 12ª posição no ranking de álbuns da Billboard. Seu estrelato crescente resultou em uma campanha em vídeo para a Adidas neste verão que lhe rendeu um pagamento estimado de seis dígitos. -
Getty Images Dave East
O nativo do Harlem conseguiu um acordo com a Def Jam no ano passado. O novo álbum, “Paranoia: A True Story”, entrou no Top 10 do ranking de álbuns da Billboard com a ajuda de participações de convidados como o mentor Nas e Wiz Khalifa. -
Getty Images Lizzo
A cantora body positive Lizzo, cujo nome real é Melissa Jefferson, lançou “Coconut Oil” em 2016. O álbum, aclamado pela crítica, inclui “Good as Hell”, que atingiu mais de 10 milhões de reproduções no Spotify. As alegres performances ao vivo da cantora de Detroit são influenciadas pelos anos de sua adolescência passados no rap antes de entrar em uma banda de rock progressivo aos 19 anos. -
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Getty Images Post Malone
O rapper nascido em Syracuse finalmente superou seu sucesso “White Iverson” com “Rockstar”, de 2017, que conta com a participação do colega de lista 21 Savage. O hit atingiu a primeira posição do ranking de singles da Billboard e assegurou o status de Malone como um dos artistas de hip hop em ascensão mais populares da era do streaming. -
Getty Images Vic Mensa
O rap-rock está de volta – pelo menos para Vic Mensa, cuja estreia “The Biography” incluiu uma colaboração improvável com Weezer. Ele tem a aprovação de JAY-Z, que o escolheu para abrir sua turnê “4:44”. -
Getty Images Lil Pump
Um dos artistas do rap cujas origens vêm do SoundCloud mais notáveis invadiu outras plataformas: sua estranhamente inesquecível “Gucci Gang” chegou à terceira posição do Billboard Hot 100. -
Getty Images 21 Savage
O nativo de Atlanta invadiu as ondas sonoras com seu verso no hit de seu colega de lista Post Malone, “Rockstar”, mas ele tem sucessos próprios: a música grudenta “Bank Account” impulsionou seu álbum de estreia para a segunda posição do Billboard 200 e lhe rendeu uma certificação de ouro. -
Getty Images Tyler, the Creator
Apesar de ter estado na cena por boa parte da última década, Tyler não teve uma música solo que atingisse as paradas de sucesso até este ano, com “Who Dat Boy”. Seu novo álbum, “Flower Boy”, alcançou a segunda posição do ranking da Billboard, sua melhor performance até então. Além disso, Tyler continua a expandir seu império para além da música com a linha de roupas Golf Wang e o festival anual Camp Flog Gnaw. -
Getty Images WondaGurl
Ebony Oshunrinde, mais conhecida como WondaGurl, teve seu nome nos créditos de uma música pela primeira vez quando produziu “Crown” para JAY-Z aos 16 anos, antes de começar a trabalhar para Drake, Rihanna e Big Sean. Ela ganhou um teclado da Casio aos 8 anos e aprendeu sozinha a criar músicas antes de vencer a edição de 2012 da competição Battle of the Beat Makers, em Toronto, no Canadá, aos 15 anos.
Cardi B
Com “Bodak Yellow”, Cardi B se tornou a primeira rapper mulher com um hit solo a liderar as paradas desde 1998. Originalmente chamada Belcalis Almanzar, a estrela de “Love & Hip Hop: New York” ganhou notoriedade por meio de posts virais no Instagram, onde acumula 13 milhões de seguidores. “Bodak Yellow” pode ter valido ouro, mas há diamantes em seu futuro: ela ficou noiva de seu colega de profissão Offset, integrante do grupo Migos, em outubro.
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