Tammie Jo Shults, pilota de 56 anos de um Boeing 737 para a Southwest, tem sido louvada por pousar a aeronave com segurança depois que um dos motores explodiu após 20 minutos no ar. Infelizmente, o incidente resultou na morte de uma passageira quando estilhaços do motor perfuraram a fuselagem do avião. Depois do pouso de emergência na Filadélfia, os passageiros elogiaram sua calma sob circunstâncias difíceis, assim como suas habilidades técnicas e profissionalismo. Tammie é veterana da Marinha dos EUA e foi uma das primeiras mulheres a pilotar o jato de guerra F/A-18 Hornet. Ela se aposentou do serviço ativo em 1993 e deixou a reserva como comandante-tenente em 2001.
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Tammie não é apenas notável por suas excepcionais habilidades de voo e por ser uma pioneira na comunidade de jatos rápidos da Marinha, como também é uma das poucas mulheres que voam para companhias aéreas em todo o mundo. Apesar dos números mudarem constantemente, a Administração Federal de Aviação acredita que apenas 4,36% dos profissionais norte-americanos da área são mulheres. Segundo dados da International Society of Women Airline Pilots publicados pelo jornal britânico “Telegraph”, existem 7,4 mil pilotas no planeta, apenas 5,18% do número total de profissionais. A linha aérea com o maior número de mulheres em sua equipe é a United Airlines, com 7,4%. Na segunda posição encontra-se a alemã Lufthansa, com 7%, e, em terceiro, a British Airways, com 5,9%. O time de pilotos da Southwest Airlines, companhia onde Tammie trabalha, é composto por apenas 3,6% de mulheres.
A Norwegian Airlines está no último lugar do ranking, com as mulheres representando apenas 1% de seus pilotos. Embora o Oriente Médio seja o lar de algumas das maiores e mais reconhecidas companhias aéreas do mundo, como Emirates e Etihad, é uma região extremamente desafiadora para as mulheres que desejam entrar no ramo. Em uma ocasião, em 2016, a primeira tripulação de voo exclusivamente feminina, da Royal Brunei Airlines, pousou seu avião em Jeddah, na Arábia Saudita. Depois de taxiar a aeronave para o terminal, não foi permitido sequer que elas fossem do aeroporto para o hotel. Apesar de todas as barreiras, várias mulheres sauditas conseguiram ocupar o cargo nos últimos anos. A Saudia, companhia aérea nacional do país, disse que envia mulheres ao exterior com bolsas de estudo para treinar e se tornarem pilotas.
Veja, na galeria de fotos a seguir, 17 linhas aéreas com mais pilotas:
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Getty Images 17) Norwegian Airlines – 1%
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Getty Images 16) Emirates – 1,5%
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Getty Images 15) Virgin Atlantic – 3,2%
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Getty Images 14) Southwest – 3,6%
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Getty Images 13) Cathay Pacific – 3,7%
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Getty Images 12) Qantas – 4,3%
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Getty Images 11) American Airlines – 4,4%
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Getty Images 10) Delta – 4,5%
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Getty Images 9) Air New Zealand – 4,7%
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Getty Images 7) easyJet – 5% (empate)
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Getty Images 7) jetBlue – 5% (empate)
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Getty Images 6) KLM – 5,2%
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Getty Images 5) TUIfly – 5,3%
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Getty Images 4) Air Canada – 5,5%
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Getty Images 3) British Airways – 5,9%
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Getty Images 2) Lufthansa – 7%
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Getty Images 1) United Airlines – 7,4%
17) Norwegian Airlines – 1%