Em sua 16ª edição, o ranking anual da Forbes Global 2000 lista as maiores empresas de capital aberto, com base em dados do sistema FactSet Research. As métricas usadas para avaliar as posições são: vendas, lucros, ativos e valor de mercado. Juntas, as organizações listadas são responsáveis por US$ 39,1 trilhões em vendas, US$ 3,2 trilhões em lucro, US$ 189 trilhões em ativos e US$ 56,8 trilhões em valor de mercado.
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O ranking deste ano conta com 19 empresas brasileiras, uma a menos do que no ano passado, e a maior parte delas perdeu posições em relação a 2017. A queda mais expressiva ficou com a Eletrobras – a holding de capital misto que se divide entre geração, transmissão e distribuição de energia, caiu 510 posições e está, atualmente, em 1.120º lugar. Entre as nacionais que ganharam colocação, a subida mais expressiva é a da Petrobras. A petroleira deixou a 399ª posição para ocupar, atualmente, a 243ª.
Os bancos permanecem sendo as empresas brasileiras mais bem colocadas na lista. Mesmo com a perda de sete posições de 2017 para 2018, o Banco Itaú tem a melhor colocação – 45ª -, seguido pelo Bradesco, que com a queda de três posições ocupa, atualmente, o 65º lugar. Já o Banco do Brasil, que aparece na 140ª posição da lista geral, perdeu oito posições.
A Petrobras, parte de um setor que ganhou benesses do Congresso Nacional em 2017 e que fechou o ano com superávit de US$ 6,3 bilhões, ganhou 24 posições na comparação anual e aparece em 243º lugar.
Já no caso do minério de ferro e metais não ferrosos, o setor registrou alta de 57% em 2017 no Brasil. A Companhia Vale do Rio Doce, uma das maiores empresas de mineração do mundo e também a maior produtora de minério de ferro, de pelotas e de níquel, ocupa a 132ª posição no ranking deste ano, um incremento de 24 posições em relação ao do ano passado.
A maior perda de posições veio da Eletrobras, sociedade de economia mista e de capital aberto sob controle acionário do Governo Federal brasileiro que atua como uma holding, dividida em geração, transmissão e distribuição de energia: do 610º para o 1.120º lugar. Na sequência, vem a Sabesp, detentora da concessão dos serviços públicos de saneamento básico no Estado de São Paulo, com queda de 466 posições (atualmente no 1.902º lugar).
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O maior salto foi registrado pela Braskem, empresa química e petroquímica controlada pela Odebrecht com participação expressiva da Petrobras: do 1.233º lugar para o 834º.
CCR (1.572º lugar na lista de 2017), CPFL (1.735º) e Kroton (1.895º) não aparecem no novo ranking, que passou a contar com a Suzano Papel e Celulose (1.498º) e Fibria (1.935º).
Veja na galeria abaixo as 15 maiores empresas brasileiras segundo a Forbes Global 2000 e seus números de vendas, lucro, ativos e valor de mercado:
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Getty Images 15. Oi
Posição em 2018: 1.718º lugar
Posição em 2017: 1.503º lugar
Vendas em 2018: US$ 7,5 bi
Lucro em 2018: US$ – 2 bi
Ativos em 2018: US$ 20,7 bi
Valor de mercado em 2018: US$ 885 mi -
Reprodução 14. Companhia Brasileira de Distribuição
Posição em 2018: 1.616º lugar
Posição em 2017: 1.545º lugar
Vendas em 2018: US$ 14,1 bi
Lucro em 2018: US$ 234 mi
Ativos em 2018: US$ 13,7 bi
Valor de mercado em 2018: US$ 6 bi -
Getty Images 13. Metalúrgica Gerdau
Posição em 2018: 1.614º lugar
Posição em 2017: 1.515º lugar
Vendas em 2018: US$ 12,1 bi
Lucro em 2018: US$ – 102 mi
Ativos em 2018: US$ 15,4 bi
Valor de mercado em 2018: US$ 2,1 bi -
Reprodução 12. Suzano Papel e Celulose
Posição em 2018: 1.498º lugar
Posição em 2017: não estava no ranking
Vendas em 2018: US$ 3,5 bi
Lucro em 2018: US$ 674 mi
Ativos em 2018: US$ 9 bi
Valor de mercado em 2018: US$ 13,2 bi -
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11. Ultrapar Participações
Posição em 2018: 1.312º lugar
Posição em 2017: 981º lugar
Vendas em 2018: US$ 25,5 bi
Lucro em 2018: US$ 398 mi
Ativos em 2018: US$ 8,6 bi
Valor de mercado em 2018: US$ 8,2 bi -
Getty Images 10. Eletrobras
Posição em 2018: 1.120º lugar
Posição em 2017: 610º lugar
Vendas em 2018: US$ 11,9 bi
Lucro em 2018: US$ – 553 mi
Ativos em 2018: US$ 52,1 bi
Valor de mercado em 2018: US$ 7,1 bi -
Getty Images 9. JBS
Posição em 2018: 1.037º lugar
Posição em 2017: 895º lugar
Vendas em 2018: US$ 51,1 bi
Lucro em 2018: US$ 189 mi
Ativos em 2018: US$ 32,8 bi
Valor de mercado em 2018: US$ 6,7 bi -
Getty Images 8. Cielo
Posição em 2018: 968º lugar
Posição em 2017: 1.103º lugar
Vendas em 2018: US$ 3,6 bi
Lucro em 2018: US$ 1,3 bi
Ativos em 2018: US$ 25 bi
Valor de mercado em 2018: US$ 13,7 bi -
Getty Images 7. Braskem
Posição em 2018: 834º lugar
Posição em 2017: 1.233º lugar
Vendas em 2018: US$ 15,4 bi
Lucro em 2018: US$ 1,3 bi
Ativos em 2018: US$ 16,1 bi
Valor de mercado em 2018: US$ 10,1 bi -
Reprodução Acionistas receberão R$ 0,10165 de Juros sobre o Capital Próprio
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Getty Images 5. Petrobras
Posição em 2018: 243º lugar
Posição em 2017: 399º lugar
Vendas em 2018: US$ 90 bi
Lucro em 2018: US$ 642 mi
Ativos em 2018: US$ 248 bi
Valor de mercado em 2018: US$ 92,6 bi -
Getty Images 4. Banco do Brasil
Posição em 2018: 140º lugar
Posição em 2017: 132º lugar
Vendas em 2018: US$ 55 bi
Lucro em 2018: US$ 3,4 bi
Ativos em 2018: US$ 412,8 bi
Valor de mercado em 2018: US$ 27,8 bi -
Reuters 3. Vale
Posição em 2018: 132º lugar
Posição em 2017: 156º lugar
Vendas em 2018: US$ 34,1 bi
Lucro em 2017: US$ 4,6 bi
Ativos em 2018: US$ 94,4 bi
Valor de mercado em 2018: US$ 77,4 bi -
Getty Images 2. Banco Bradesco
Posição em 2018: 65º lugar
Posição em 2017: 62º lugar
Vendas em 2018: US$ 76,5 bi
Lucro em 2018: US$ 4,7 bi
Ativos em 2018: US$ 370,5 bi
Valor de mercado em 2018: US$ 61,3 bi -
Getty Images 1. Itaú Unibanco
Posição em 2018: 45º lugar
Posição em 2017: 38º lugar
Vendas em 2018: US$ 62,3 bi
Lucro em 2018: US$ 7,5 bi
Ativos em 2018: US$ 437,6 bi
Valor de mercado em 2018: US$ 87 bi
15. Oi
Posição em 2018: 1.718º lugar
Posição em 2017: 1.503º lugar
Vendas em 2018: US$ 7,5 bi
Lucro em 2018: US$ – 2 bi
Ativos em 2018: US$ 20,7 bi
Valor de mercado em 2018: US$ 885 mi