Resumo:
- Brasil tem 20 empresas na edição 2019 da Global 2000, uma a mais do que no ano passado;
- Petrobras deixa o 5º lugar em 2018 para ocupar o topo do novo ranking;
- B3 é a novidade da lista, ocupando o 13º lugar entre as companhias nacionais e o 1.486º na classificação geral.
Em sua 17ª edição, o ranking anual da Forbes Global 2000 lista as maiores empresas de capital aberto segundo uma pontuação definida por meio de métricas como vendas, lucros, ativos e valor de mercado. Juntas, as organizações deste ano registraram mais de US$ 40 trilhões em receita e mais de US$ 186 trilhões em ativos globais.
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O ranking deste ano conta com 20 empresas brasileiras, uma a mais do que no ano passado. A Petrobras, que em 2018 ficou com o 5º lugar entre as brasileiras e o 243º na lista geral, saltou para o topo entre nacionais e a 50ª posição na listagem total.
Os bancos continuam bem colocados, embora o Itaú Unibanco tenha perdido o 1º lugar para a petroleira. A instituição financeira ficou com a vice-liderança e a 58ª posição na lista geral – uma queda de 13 posições em relação ao ano passado. O Bradesco, vice-líder em 2018, caiu para o 3º lugar e a 68ª posição entre as 2.000 empresas listadas (contra a 65ª na última edição).
A tragédia de Brumadinho parece não ter tido grande impacto sobre a Vale. A mineradora ocupa a 4ª posição entre as brasileiras (contra a 3ª em 2018) e a 139ª na lista geral (132ª no ano passado).
A nova edição do levantamento mostra que a Oi ganhou fôlego: 15ª colocada em 2018 entre as brasileiras e 1.718ª na lista geral, conquistou posições em ambas. A operadora de telefonia aparece agora em 10º lugar e 1.089º, respectivamente.
Quem também mostrou melhora, apesar de todo o noticiário negativo e do envolvimento da empresa em esquema de corrupção com o governo, foi a JBS. A brasileira, considerada uma das maiores empresas de alimentos do mundo, é agora a 7ª colocada entre as companhias nacionais (contra o 9º lugar em 2018). Mas o maior ganho foi no ranking geral: 212 posições (de 1.037 para 825).
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À beira da privatização, a Eletrobras também se destacou ao ganhar quatro posições na lista das brasileiras (de 10º para 6º lugar) e 463 na geral (de 1.120 para 657).
A novidade na lista é a B3. A bolsa de valores tirou o 13º lugar da Gerdau (que foi para 17º) e, na classificação geral, ficou com a 1.486ª posição. A CPFL, que tinha caído no ranking do ano passado, voltou à lista, agora em 14º lugar entre as empresas nacionais e 1.546º na classificação geral. A Fibria, que foi comprada pela Suzano em uma operação que resultou em uma gigante global de celulose, não aparece no novo levantamento.
Veja, na galeria de fotos abaixo, as 20 maiores empresas brasileiras de capital aberto de 2019:
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Reprodução 20°. Sabesp
Indústria: Água e saneamento
CEO: B. Ferreira Braga
Valor de mercado: US$ 6,1 bilhões
Posição na classificação geral: 1.865° lugar -
Reprodução 19°. Cemig
Indústria: Energia
CEO: Bernardo Salomão de Alvarenga
Valor de mercado: US$ 6,1 bilhões
Posição na classificação geral: 1.836° lugar -
Reprodução 18°. Suzano Papel e Celulose
Indústria: Produção de papel e celulose
CEO: Antonio Nato
Valor de mercado: US$ 14 bilhões
Posição na classificação geral: 1.799° lugar -
Reprodução 17°. Metalúrgica Gerdau
Indústria: Siderúrgica
CEO: Gustavo da Cunha
Valor de mercado: US$ 1,8 bilhão
Posição na classificação geral: 1.736° lugar -
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Reprodução 16°. Companhia Brasileira de Distribuição
Indústria: Varejo
CEO: Peter Lourenço Estermann
Valor de mercado: US$ 6,3 bilhões
Posição na classificação geral: 1.660° lugar -
Reprodução 15°. Ultrapar Participações
Indústria: Petróleo e gás
CEO: Frederico Curado
Valor de mercado: US$ 6,2 bilhões
Posição na classificação geral: 1.637° lugar -
Reprodução 14°. CPFL Energia
Indústria: Energia elétrica
CEO: Gustavo Estrella
Valor de mercado: US$ 7,4 bilhões
Posição na classificação geral: 1.546° lugar -
Reprodução 13°. B3
Indústria: Bolsa de valores
CEO: Gilson Finkelsztain
Valor de mercado: US$ 16,5 bilhões
Posição na classificação geral: 1.486° lugar -
Reprodução 12°. Cielo
Indústria: Serviços financeiros
CEO: Eduardo Gouveia
Valor de mercado: US$ 5,7 bilhões
Posição na classificação geral: 1.478° lugar -
Reprodução 11°. CSN
Indústria: Siderúrgica
CEO: Benjamin Steinbruch
Valor de mercado: US$ 5,3 bilhões
Posição na classificação geral: 1.429° lugar -
Reprodução 10°. Oi
Indústria: Telecomunicações
CEO: Eurico Teles Neto
Valor de mercado: US$ 2,5 bilhões
Posição na classificação geral: 1.089° lugar -
Reprodução 9°. Braskem
Indústria: Petroquímica
CEO: Fernando Musa
Valor de mercado: US$ 9,7 bilhões
Posição na classificação geral: 912° lugar -
Divulgação 8°. Itaúsa
Indústria: Finanças e indústria
CEO: Alfredo Setubal
Valor de mercado: US$ 26,3 bilhões
Posição na classificação geral: 859° lugar -
Reprodução 7°. JBS
Indústria: Alimentícia
CEO: Gilberto Tomazoni
Valor de mercado: US$ 12,3 bilhões
Posição na classificação geral: 825° lugar -
Reprodução 6°. Eletrobras
Indústria: Energia elétrica
CEO: Wilson Ferreira
Valor de mercado: US$ 11,1 bilhões
Posição na classificação geral: 657° lugar -
Reprodução 5°. Banco do Brasil
Indústria: Bancária
CEO: Ruben Novaes
Valor de mercado: US$ 34,5 bilhões
Posição na classificação geral: 154°lugar -
Reprodução 4°. Vale
Indústria: Mineradora
CEO: Eduardo Bartolomeo
Valor de mercado: US$ 68,3 bilhões
Posição na classificação geral: 139° lugar -
Reprodução 3°. Banco Bradesco
Indústria: Bancária
CEO: Octávio Lazari
Valor de mercado: US$ 70,7 bilhões
Posição na classificação geral: 68° lugar -
Reprodução 2°. Itaú Unibanco
Indústria: Bancária
CEO: Candido Bracher
Valor de mercado: US$ 80,8 bilhões
Posição na classificação geral: 58° lugar -
Reprodução 1°. Petrobras
Indústria: Petróleo e gás
CEO: Roberto Castello Branco
Valor de mercado: US$ 91,2 bilhões
Posição na classificação geral: 50° lugar
20°. Sabesp
Indústria: Água e saneamento
CEO: B. Ferreira Braga
Valor de mercado: US$ 6,1 bilhões
Posição na classificação geral: 1.865° lugar
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