Apesar da recente queda nas bolsas de valores em todo o mundo, as duas maiores economias do planeta têm mais bilionários agora do que há um ano. Enquanto o número de pessoas que entraram na nova lista de bilionários do mundo da Forbes caiu de 2.153 para 2.095 em 2020, quase metade dos que fazem parte do ranking são cidadãos dos Estados Unidos ou da China.
Os EUA lideram o grupo com 614 bilionários, um recorde e sete a mais do que em 2019. Apesar disso, a riqueza combinada desses bilionários caiu de US$ 3,1 trilhões no ano passado para os atuais US$ 2,9 trilhões. (A Forbes calculou o patrimônio líquido com base nos preços das ações e taxas de câmbio de 18 de março). Jeff Bezos, da Amazon, continua sendo a pessoa mais rica do mundo, mas sua fortuna caiu em relação a um ano atrás como resultado de seu acordo de divórcio com MacKenzie Bezos.
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A China vem em segundo lugar com 389 bilionários, também um recorde para o gigante asiático. Os membros de seu clube de dez dígitos valem US$ 1,2 trilhão, um aumento de 22% em relação aos US$ 981 bilhões do ano passado. Na verdade, a China foi a única nação entre os 10 países com o maior número de bilionários que viu um aumento da riqueza bilionária agregada. Os 389 bilionários excluem os membros da lista das ex-colônias europeias Hong Kong (66 bilionários) e Macau (um), que a Forbes lista separadamente. No total, a grande China possui um total de 456 bilionários.
Fora dos EUA e da China, a história é menos sobre crescimento e mais sobre quedas. Sete dos dez países com mais membros da lista têm menos bilionários em comparação com um ano atrás, incluindo Alemanha, Índia, Brasil e França.
Pensando em termos regionais, a região da Ásia-Pacífico possui 778 bilionários, ante 768 no ano passado, representando US$ 2,5 trilhões em riqueza. Quase metade dos bilionários nessa região extrai sua riqueza de tecnologia, manufatura ou imóveis.
O Canadá e a América Latina juntos têm 120 bilionários, que valem um total de US$ 427 bilhões, menos do que os 149 bilionários que valiam US$ 550 bilhões no ano passado. A Forbes encontrou 72 bilionários no grupo combinado de Oriente Médio e África no valor de US$ 177 bilhões. No ano passado, eram 86 bilionários que tinham US$ 222 bilhões.
1. Estados Unidos: 614 bilionários
Total de fortunas: US$ 2,9 trilhões (Queda de US$ 164 bilhões desde 2019)
Pessoa mais rica: Jeff Bezos, US$ 113 bilhões
2. China: 389 bilionários
Total de fortunas: US$ 1,2 trilhão (Aumento de US$ 220 bilhões desde 2019)
Pessoa mais rica: Jack Ma, US$ 48 bilhões
3. Alemanha: 107 bilionários
Total de fortunas: US$ 447 bilhões (Queda de US$ 54 bilhões desde 2019)
Pessoa mais rica: Beate Heister & Albrecht Jr., US$ 33 bilhões
4. Índia: 102 bilionários
Total de fortunas: US$ 313 bilhões (Queda de US$ 93 bilhões desde 2019)
Pessoa mais rica: Mukesh Ambani, US$ 36,8 bilhões
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5. Rússia: 99 bilionários
Total de fortunas: US$ 385 bilhões (Queda de US$ 36 bilhões desde 2019)
Pessoa mais rica: Vladimir Potanin, US$ 19,7 bilhões
6. Hong Kong: 66 bilionários
Total de fortunas: US$ 300 bilhões (Queda de US$ 20 bilhões desde 2019)
Pessoa mais rica: Shau Kee Lee, US$ 28,1 bilhões
7. Brasil: 45 bilionários
Total de fortunas: US$ 127 bilhões (Queda de US$ 53 bilhões desde 2019)
Pessoa mais rica: Joseph Safra, US$ 19,9 bilhões
8. Reino Unido: 45 bilionários
Total de fortunas: US$ 153 bilhões (Queda de US$ 29 bilhões desde 2019)
Pessoa mais rica: Len Blavatnik, US$ 17 bilhões
9. Canadá: 44 bilionários
Total de fortunas: US$ 143 bilhões (Queda de US$ 10 bilhões desde 2019)
Pessoa mais rica: David Thomson e família, US$ 31,6 bilhões
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10. França: 39 bilionários
Total de fortunas: US$ 304 bilhões (Queda de US$ 26 bilhões desde 2019)
Pessoa mais rica: Bernard Arnault e família, US$ 76 bilhões
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