A lista Forbes Under 30, que tem sua versão brasileira publicada desde 2014, é uma das referências em elencar jovens profissionais em destaque no cenário nacional. Entre empreendedores, criadores e game-changers de até 30 anos nos mais diversos setores, a lista já apresentou nomes como Camila Coutinho, Marina Ruy Barbosa, Caio Castro e Felipe Neto, entre muitas outras personalidades.
As inscrições para a versão de 2021 do Under 30 estão abertas e, por isso, a Forbes irá revisitar mensalmente o trabalho e a atuação de representantes das edições anteriores. Em abril, os destaques são as personalidades em Finanças, categoria que já reconheceu 29 jovens prodígios.
VEJA TAMBÉM: Por onde andam 5 atletas de edições anteriores da lista Under 30
Veja na galeria de imagens a seguir as histórias e por onde andam Felipe Gentil, Ricardo Guimarães, Marco Aurélio, Thiago Monsores e Pedro Conrade:
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Divulgação Felipe Gentil, Proseek, 30 anos
A carreira de Felipe Gentil começou no mundo das finanças e atualmente é voltada para a edtech Proseek. Inicialmente criada em 2016 como um marketplace para programas de formação no mercado financeiro, o empreendimento tornou-se uma escola em finanças que já formou mais de 5 mil alunos.
Em 2018, quando Gentil foi um dos destaques da lista Under 30, a Proseek tinha acabado de levantar uma rodada de investimentos que iria alavancar o processo de criação de uma faculdade. No final de 2019, esse projeto foi descontinuado para que o jovem empreendedor pudesse investir ainda mais no setor de educação corporativa.
Além de oferecer um conteúdo disruptivo aos alunos, a Proseek decidiu avançar na estrutura e criar um sistema de avaliação de performance. Atualmente, o objetivo da escola é oferecer metodologias bem estruturadas com propósito profissionalizante que resolva problemas reais das organizações.
Segundo Gentil, os últimos dois anos da empresa foram os mais produtivos e que mais registraram crescimento. “Na semana seguinte que saiu a lista, um private banking me ligou. Eu sou um empreendedor jovem e quando se leva um brasão como esse, já existe uma aprovação que abre portas, conquista reputação e atrai boas empresas. Os dois últimos anos foram os melhores anos em questão de faturamento e institucional.”
No início deste ano, foi anunciada a venda da Proseek para o ModalMais, operação ainda sob aprovação do Banco Central.
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Divulgação Marco Aurélio Gomes, Blanki, 26 anos
O sergipano Marco Aurélio saiu na lista da Forbes de 2018 como o fundador do Kea Fund, primeiro fundo de venture capital focado em blockchain no Brasil, que foi descontinuado após a equipe constatar que o mercado não estava maduro o suficiente para o projeto.
A decisão de não continuar com o Kea Fund motivou o empreendedor a estudar o mercado financeiro e entender os principais desafios das empresas em relação ao crédito. “A maior dificuldade era alavancar crédito para os clientes. Os parceiros dessa pesquisa disseram que se tivessem uma solução que pudesse bancar esse risco incremental, eles conseguiriam fornecer em troca dados dos clientes e dados transacionais para aprimorar a análise de carteira”, explica Marco.
Dessa imersão surgiu a Blanki, uma fintech de crédito e um marketplace financeiro que fomenta a cadeia de clientes de médias e grandes empresas. Atualmente, os serviços prestados pela instituição são voltados para o setor B2B, mas existem projetos em andamento que visam atender também pessoas físicas no ambiente de e-commerce.
Para Gomes, as operações da Blanki foram potencializadas após sua participação em uma das listas Under 30. “Depois que eu entrei na Forbes eu consegui acessar praticamente todo mundo que eu tentei. Eu fiz uma viagem para a China e tive uma ótima receptividade. Isso foi muito atrelado ao símbolo que a Forbes trouxe para a minha vida profissional e o networking que foi aberto foi o ponto mais vantajoso.”
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Divulgação Pedro Conrade, Banco Neon, 29 anos
Aos 26 anos, Pedro Conrade apareceu na lista de 2018 da Forbes à frente das operações do Banco Neon, que cresceram significativamente nos dois últimos anos. Atualmente, a empresa conta com mais de mil pessoas no time de colaboradores e 10 milhões de clientes.
“Desde que saí na lista da Forbes, o mundo mudou muito e a cada seis meses eu preciso me transformar e aprender a ser uma nova pessoa profissionalmente para acompanhar o desenvolvimento da empresa, que tinha 300 pessoas e hoje 600 vagas abertas”, afirma.
Conrade criou o Neon a partir da perspectiva do cliente e, a partir disso, desenvolveu serviços e produtos pensando na comodidade e experiência do consumidor. A pandemia de Covid-19, por exemplo, foi uma situação inesperada que impulsionou as operações do banco ao longo de 2020. “As pessoas perceberam que os bancos não eram de fatos digitais e elas precisavam de uma alternativa 100% digital. E nós estávamos aqui com um bom serviço, bom produto e um bom atendimento.”
As novas relações impostas pela pandemia também permitiram que Conrade explorasse e implementasse diferentes formatos de trabalho. Hoje, com o home office, a empresa conta com colaboradores em todo o Brasil.
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Divulgação Ricardo Guimarães, 26 anos
O empreendedor figurou na lista da Forbes em 2018 por conta do empreendimento de open banking BitCapital. A plataforma, que nasceu como uma empresa de infraestrutura para o mercado financeiro, acompanhou as diversas mudanças e desafios do mercado nacional, dentre elas a implementação do Pix.
A BitCapital é um provedor de serviço de tecnologia para participantes diretos e indiretos do Pix. Por meio dessa tecnologia, outras empresas se conectam ao Banco Central e podem oferecer o Pix aos seus clientes. Desde então, os colaboradores têm se dedicado inteiramente aos desdobramentos da novidade financeira.
Em dezembro de 2020, a Ame, fintech da Lojas Americanas e da B2W, anunciou a compra da plataforma de open banking que em outubro do ano passado movimentou cerca de R$ 2,6 bilhões. “O objetivo da BitCapital sempre foi simplificar o acesso ao mercado financeiro, prestando serviço rentável de forma transparente, íntegra e segura. Nós vendemos a plataforma para a Ame e nos tornamos diretores c-level na empresa”, afirma Guimarães.
Este ano, um dos grandes desafios para Guimarães e a equipe da BitCapital será a implementação do open banking no país. Ele explica que a operação é um marco regulatório no Brasil que potencializa diversos modelos de negócios. “É uma super inovação, porque quem passa a ser dono dos dados financeiros é o cliente e isso tende a diminuir custos de dívidas no mercado, diminuir o spread bancário.”
Desde quando saiu na lista da Forbes Brasil, Guimarães afirma que a empresa recebeu uma grande visibilidade e pode demonstrar para o público o resultado de um sonho que, hoje, é um negócio grande e bem consolidado. “Hoje em dia é fácil vender a BitCapital para os clientes, porque temos vários cases e, na época, a lista valorizou nosso negócio em relação a clientes, parceiros e investidores.”
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Divulgação Thiago Monsores, Abastece Aí, 32 anos
Thiago Monsores foi um dos destaques da primeira lista Under 30 da Forbes Brasil. Na época, um dos principais projetos tocados pelo empreendedor era o InvestComm, fundo de
investimento criado para gerenciar, potencializar e investir em empresas startups, que foi descontinuado no ano passado devido aos agravamentos da pandemia de Covid-19.No final do ano passado, Monsores foi convidado para fazer parte da equipe do Abastece Aí, do Grupo Ultra/Ipiranga, onde atua como product manager e comanda o marketplace de delivery focado em trazer novas experiências aos usuários do aplicativo.
Em junho, ao lado do pai de seu pai, David Portes, que é influenciador digital e palestrante motivacional, Monsores se prepara para lançar os programas do Instituto Gera, uma edtech que visa o capitalismo consciente, com o objetivo de empoderar as vidas das comunidades. “Estamos trazendo vários especialistas em diversos assuntos e trazendo personalidades que possam desvendar o código do sucesso. Estamos montando um modelo de negócio autossustentável que será gerado através de doações que serão direcionadas a um banco de alimentos”, explica.
Atualmente, Monsores se considera um “interempreendedor” por atuar em projetos que fazem parte de diferentes modelos de negócios. “Para mim, está sendo uma experiência bem positiva, porque é o que eu gosto que é a parte digital. E ser empreendedor é não ter cabeça de funcionário, eu tenho a consciência de que realmente estou empreendendo dentro de um organismo grande e aqui dentro eu tenho liberdade de trabalhar e dar o meu máximo. Eu me considero um colaborador que está ajudando a criar e ressignificar o digital, o marketplace e o delivery no Brasil.”
Felipe Gentil, Proseek, 30 anos
A carreira de Felipe Gentil começou no mundo das finanças e atualmente é voltada para a edtech Proseek. Inicialmente criada em 2016 como um marketplace para programas de formação no mercado financeiro, o empreendimento tornou-se uma escola em finanças que já formou mais de 5 mil alunos.
Em 2018, quando Gentil foi um dos destaques da lista Under 30, a Proseek tinha acabado de levantar uma rodada de investimentos que iria alavancar o processo de criação de uma faculdade. No final de 2019, esse projeto foi descontinuado para que o jovem empreendedor pudesse investir ainda mais no setor de educação corporativa.
Além de oferecer um conteúdo disruptivo aos alunos, a Proseek decidiu avançar na estrutura e criar um sistema de avaliação de performance. Atualmente, o objetivo da escola é oferecer metodologias bem estruturadas com propósito profissionalizante que resolva problemas reais das organizações.
Segundo Gentil, os últimos dois anos da empresa foram os mais produtivos e que mais registraram crescimento. “Na semana seguinte que saiu a lista, um private banking me ligou. Eu sou um empreendedor jovem e quando se leva um brasão como esse, já existe uma aprovação que abre portas, conquista reputação e atrai boas empresas. Os dois últimos anos foram os melhores anos em questão de faturamento e institucional.”
No início deste ano, foi anunciada a venda da Proseek para o ModalMais, operação ainda sob aprovação do Banco Central.
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