O Prêmio Nobel de Economia existe desde 1968. Nesses 56 anos, apenas três mulheres foram premiadas, por terem deixado uma marca significativa no cenário econômico com suas pesquisas e ações benéficas para a sociedade.
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Em 2009, a economista americana Elinor Ostrom tornou-se a primeira mulher a receber o prêmio, compartilhando a honra com Oliver E. Williamson. Eles foram reconhecidos por sua análise da governança econômica, especialmente em relação aos bens comuns.
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Na edição mais recente, em 2023, Claudia Goldin ganhou o Nobel devido a seus estudos que contribuíram para a compreensão da posição das mulheres no mercado de trabalho.
Apesar de ser popularmente conhecido como um Nobel, o prêmio de Economia não foi estabelecido no testamento de Alfred Nobel em 1895. Ele foi criado pelo banco central sueco, em sua memória.
Conheça a trajetória dessas três grandes mulheres
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Getty Images Elinor Ostrom
Local de nascimento: Los Angeles, Estados Unidos
Data de nascimento: 07/08/1933
Data de falecimento: 12/07/2012Elinor Ostrom foi uma economista reconhecida por seu trabalho centrado em instituições, política e meio ambiente. Em 2009, ela foi agraciada com o Prêmio Nobel de Economia, juntamente com Oliver E. Williamson, pela sua “análise da governança econômica, especialmente em relação aos bens comuns”.
Em seus estudos, Ostrom procurou desenvolver um modelo de gestão pública que otimizasse a utilização de recursos comuns, incluindo os bens naturais e os bens públicos. Para ela, os direitos de propriedade por si só não constituíam uma solução abrangente para a má gestão dos bens comuns. Ela argumentava que era necessário ir além da abordagem governamental e privada, chegando à conclusão de que a implementação de instituições locais, nas quais as pessoas se auto governam, era essencial para resolver os desafios comuns enfrentados em determinadas comunidades.
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Getty Images Esther Duflo
Local de nascimento:Paris, França
Data de nascimento: 25/10/1972Esther Duflo, de origem franco-americana, entrou para a história como a segunda mulher a receber o Prêmio Nobel de Economia e também a mais jovem, com apenas 46 anos na época. Em 2019, ela dividiu o prêmio com dois colegas homens: o americano de origem indiana Abhijit Banerjee, seu marido, e o americano Michael Kremer. Seus trabalhos, predominantemente conduzidos na Índia, estão focados na redução da pobreza.
Ao longo de sua carreira, Duflo recebeu diversos prêmios, incluindo a medalha John Bates Clark em 2010, concedida aos economistas nos Estados Unidos com menos de 40 anos, em reconhecimento ao seu trabalho. Em 2013, ela foi selecionada pela Casa Branca para aconselhar o então presidente Barack Obama em questões de desenvolvimento, e também participou do recém-criado Comitê para o Desenvolvimento Mundial.
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Getty Images Claudia Goldin
Local de nascimento: Nova York, Estados Unidos
Data de nascimento: 14/05/1946A historiadora econômica norte-americana Claudia Goldin foi laureada com o Prêmio Nobel de Economia de 2023 por sua contribuição no exame da desigualdade salarial entre homens e mulheres.
“A premiada em Ciências Econômicas, Claudia Goldin, apresentou o primeiro relato abrangente dos ganhos e da participação das mulheres no mercado de trabalho ao longo dos séculos”, declarou o Comitê ao comunicar o prêmio. “Sua pesquisa revela as causas da mudança, bem como as principais fontes da disparidade de gênero ainda existente.”
Em 2022, aos 76 anos, Goldin foi reconhecida pela Forbes como uma das mulheres mais bem-sucedidas em idade madura, sendo incluída na lista 50 Over 50. Em 1990, ela se tornou a primeira mulher a chefiar o Departamento de Economia de Harvard.
Elinor Ostrom
Local de nascimento: Los Angeles, Estados Unidos
Data de nascimento: 07/08/1933
Data de falecimento: 12/07/2012
Elinor Ostrom foi uma economista reconhecida por seu trabalho centrado em instituições, política e meio ambiente. Em 2009, ela foi agraciada com o Prêmio Nobel de Economia, juntamente com Oliver E. Williamson, pela sua “análise da governança econômica, especialmente em relação aos bens comuns”.
Em seus estudos, Ostrom procurou desenvolver um modelo de gestão pública que otimizasse a utilização de recursos comuns, incluindo os bens naturais e os bens públicos. Para ela, os direitos de propriedade por si só não constituíam uma solução abrangente para a má gestão dos bens comuns. Ela argumentava que era necessário ir além da abordagem governamental e privada, chegando à conclusão de que a implementação de instituições locais, nas quais as pessoas se auto governam, era essencial para resolver os desafios comuns enfrentados em determinadas comunidades.