A Fanvue, plataforma de conteúdo adulto que concorre com o OnlyFans, promoveu o Miss AI, primeiro concurso de beleza direcionado a modelos feitos por inteligência artificial. O evento reuniu mais de 1,5 mil participantes em todo o mundo. A vencedora foi Kenza Layli, uma influenciadora feita por IA que possui 200 mil seguidores no Instagram e 45 mil no TikTok.
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Em seu perfil no Instagram, Kenza se assume como a primeira meta humana com origem no Marrocos. “A inteligência artificial não é apenas uma ferramenta, é uma força que pode transformar indústrias, desafiar normas existentes e criar novas oportunidades onde antes não havia nada”, declarou Layli em seu discurso de vitória.
Um mercado bilionário
De acordo com um novo estudo da Boston Consulting Group (BCG), atualmente, as indústrias relacionadas ao metaverso e avatares movimentam R$ 1,3 trilhão (o equivalente a US$ 250 bilhões) e devem gerar mais de R$ 2 trilhões (US$ 400 bilhões até 2025). Em especial, no Brasil, um segmento importante desta indústria vem crescendo de forma acelerada: a produção e gestão de avatares. Nos últimos dois anos, startups brasileiras especializadas e celebridades já desenvolveram mais de 40 personificações digitais que somadas e considerando um custo de manutenção e gestão de até R$ 150 mil por mês movimentam quase R$ 10 milhões mensais.