Quando Matt Sconce se casou e voltou para sua pequena cidade de Oakhurst, Califórnia, ele ficou assustado ao ver que o cinema local estava prestes a fechar. Mas, em vez de apenas aceitar o fato, Sconce decidiu fazer algo sobre. Ele chamou seu melhor amigo Keith Walker, que estava trabalhando como engenheiro de software em San Francisco, e perguntou-lhe se queria ajudar a salvar o cinema. Eles decidiram que a melhor solução seria a criar um serviço de assinatura.
Se eles conseguissem juntar 3.000 pessoas e cada uma delas pagasse US$ 20 por mês, eles iriam estabilizar o fluxo de receita no cinema e dar às pessoas uma desculpa fácil para ver mais filmes. O local, chamado The Met, estava fazendo US$ 700 mil dólares por ano em negócios. Agora ele fatura US$ 1,5 milhão por ano. A empresa de Sconce e Walker, batizada de Movie Heroes, desde então converteu outros três pequenos cinemas para o modelo de assinatura e já estão em conversações com outros 60 independentes.
“Nós finalmente encontramos uma maneira de os pequenos cinemas não apenas sobreviverem, mas prosperarem também”, diz Walker. Os assinantes pagam por mês para ver quantos filmes que eles quiserem. Os Movie Heroes mantém uma contagem exata de quantas pessoas veem cada filme e, em seguida, enviam para cada estúdio sua porcentagem das vendas de ingressos.
Os membros podem levar amigos aos cinemas com um desconto e turistas que forem para Oakhust podem comprar um único dia de assinatura. A proposta foi feita para cinemas menores de cidades menores. Os sócios não sabem se grandes cadeias iriam embarcar na ideia.