Acredite se quiser, o Facebook pode prever grande parte de seus passos. Por exemplo, por meio dos “likes” da rede social, muitas vezes é possível prever quem vai ganhar a eleição política. Isso pode ser apenas um indicativo, mas a visão ainda é poderosa. Nas eleições de 2010, o candidato do com mais likes no Facebook ganhou na maioria das vezes.
Mas as atualizações de status do Facebook também podem sugerir a sua filiação política, mesmo quando você não acha que está sendo óbvio. Nos Estados Unidos, por exemplo, usuários que escreveram “ninguém deve morrer porque não pode pagar os cuidados com saúde” em suas atualizações de status estão geralmente do lado liberal e apoiam o atual presidente Barack Obama.
Além disso, alguns pesquisadores da rede social também compartilharam ideias com base em dados agregados de relacionamentos dos usuários, sobre como e onde o amor floresce. Uma das descobertas mais intrigantes dos cientistas mostra como as manifestações românticas aparecem na rede: há um acúmulo inicial de posts compartilhados entre um casal futuro, uma vez que eles marcam um e outro em fotos, comentam nos status, e muito mais.
“Cerca de 100 dias antes de um relacionamento começar, nós observamos um aumento lento, mas constante no número de posts compartilhados pelo casal”, conta o cientista de dados Carlos Duik. Este comportamento compartilhado é seguido por uma rápida queda, uma vez que um casal oficializa seu relacionamento no Facebook. “Quando o relacionamento começa (dia 0), as mensagens começam a diminuir. Observamos um pico de 1,67 mensagem por dia 12 dias antes do início do relacionamento, e seu ponto mais baixo de 1,53 mensagem por dia com 85 dias de relacionamento”, acrescentou Duik.
Outro ponto no qual o Facebook é capaz de prever seus dados é descobrindo o nome de seus irmãos. Nos dados mais recentes divulgados pelos cientistas. Eles perceberam que alguns nomes de usuários denunciam os nomes de seus familiares também.
A maior relação é entre irmãos gêmeos. Muitos deles tendem a compartilhar as iniciais de seus nomes. Quase metade das gêmeas americanas na casa dos 50 anos, divide a inicial com suas irmãs. Mas mesmo sem ter irmão gêmeo, as estatísticas são altas. Cientistas descobriram que uma mulher chamada Ivete tinha 40 vezes mais chance de ter uma irmã chamada Ivone do que o esperado.